Publicado em 16/11/2024 as 7:00pm
A ligação ao 911 de Laken Riley foi apresentada no tribunal, deixando sua mãe em lágrimas
Fonte: Da redação
A ligação angustiante para o 911 que registrou os momentos finais da estudante de enfermagem da Geórgia, Laken Riley, foi apresentada no tribunal na sexta-feira, emocionando profundamente sua mãe, que chorou durante o primeiro dia das alegações iniciais.
Laken, de 22 anos, acionou a função de emergência em seu celular e ligou para o 911 enquanto corria pelo campus da Universidade da Geórgia, por volta das 9h11 do dia 22 de fevereiro, informou a promotora Sheila Ross no tribunal do condado de Athens-Clarke.
No curto áudio reproduzido, abafado, apenas uma voz masculina pôde ser ouvida. Os presentes no tribunal escutaram a operadora dizendo repetidamente: “911 do Condado de Clarke. Olá, 911 do Condado de Clarke. Alguém consegue me ouvir?”
A ligação foi encerrada às 9h12, e, ao tentar retornar, a operadora não obteve resposta, explicou Ross.
Durante a reprodução do áudio, Allyson Phillips, mãe de Laken, foi vista chorando copiosamente. Já o acusado, Jose Ibarra, permaneceu sério e sem reação enquanto a gravação era ouvida no tribunal.
Nas alegações iniciais, os promotores descreveram como Riley lutou para sobreviver por cerca de 18 minutos. Segundo a acusação, Ibarra estaria “à caça de mulheres” no campus quando se deparou com Laken.
“Quando Laken Riley se recusou a ser sua vítima de estupro, ele esmagou seu crânio repetidamente com uma pedra”, afirmou Sheila Ross.
“As provas irão mostrar que Laken resistiu. Ela lutou por sua vida, por sua dignidade, e nessa luta conseguiu deixar evidências forenses do agressor. Ela também marcou seu assassino de forma que o mundo inteiro pudesse identificá-lo.”
Mais tarde naquela manhã, uma amiga de Riley notificou as autoridades quando percebeu que ela não havia retornado de sua corrida.
O corpo de Laken foi encontrado pouco depois do meio-dia, em uma área de mata próxima à trilha onde ela costumava correr.
O legista do condado de Athens-Clarke afirmou que havia “evidências claras de um crime” na cena e que era evidente que a jovem tinha sido assassinada de forma brutal.