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Publicado em 4/01/2025 as 8:00am

"Vamos começar defendendo as fronteiras da nossa nação", diz aliado de Trump após vitória

Fonte: Da redação

Mike Johnson

O republicano Mike Johnson, apoiado por Donald Trump, foi reeleito nesta sexta-feira (3) como presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Inicialmente, Johnson parecia ter perdido a primeira votação, quando três republicanos apoiaram outro candidato. No entanto, dois deles mudaram seus votos e decidiram apoiá-lo.

“Vamos agir rapidamente e começar defendendo as fronteiras da nossa nação”, declarou Johnson em um discurso após sua eleição. “Em coordenação com o presidente Trump, este Congresso fornecerá aos nossos agentes de fronteira e imigração os recursos necessários para que desempenhem seu trabalho”, afirmou.

Ele também destacou: “Vamos deportar estrangeiros ilegais perigosos e criminosos e, finalmente, concluir a construção do muro na fronteira com o México.” Johnson prometeu ainda trabalhar no combate à inflação e na ampliação de “cortes fiscais”. A votação reafirmou a influência de Trump no Congresso a poucos dias de seu retorno à Casa Branca, mas também evidenciou os desafios de uma maioria estreita de apenas cinco votos na Câmara.

Em sua rede Truth Social, Trump, que havia desejado boa sorte a Johnson antes da votação, o parabenizou pela vitória. “Nosso país será beneficiado”, declarou. “Os americanos esperaram quatro anos por Bom Senso, Força e Liderança. Agora terão. E os Estados Unidos serão maiores do que nunca!”, acrescentou.

Johnson também recebeu o apoio de Elon Musk, proprietário da rede X, que se tornou uma figura de grande influência desde que passou a ser um homem de confiança de Trump. A votação era crucial, já que a Câmara precisava de um presidente para certificar a vitória eleitoral de Donald Trump, que reassumirá a Presidência dos EUA em 20 de janeiro, após seu primeiro mandato entre 2017 e 2021.

Com uma maioria estreita de 219 assentos contra 215 dos democratas, Johnson precisava do apoio de todos, exceto um, para ser eleito. Advogado de 52 anos, ele chegou ao cargo em 2023 após um golpe interno que paralisou a Câmara por semanas. Porém, alguns republicanos o consideram excessivamente consensual e brando em relação aos cortes de gastos.

“Podem arrancar minhas unhas, espetar-me com bambu, ou até cortar meus dedos: não vou votar em Mike Johnson”, declarou o republicano Thomas Massie, visivelmente indignado, ao canal conservador OAN. Ele acabou sendo o único a votar contra. Em maio, 11 republicanos apoiaram a destituição de Johnson após ele irritar a ala trumpista ao propor um grande pacote de ajuda à Ucrânia. Naquela ocasião, os democratas o salvaram. Como esperado, eles votaram com seu líder.

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