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Publicado em 2/03/2025 as 11:00am

Enfermeira de origem indiana é brutalmente agredida por paciente psiquiátrico em hospital da Flórida

Da redação Leela Lal, uma enfermeira de 67 anos de origem indiana, foi vítima de um ataque...

Da redação

Leela Lal, uma enfermeira de 67 anos de origem indiana, foi vítima de um ataque brutal por um paciente psiquiátrico no Palms West Hospital, na Flórida, na última terça-feira. O agressor, Stephen Scantlebury, de 33 anos, foi preso e acusado de tentativa de homicídio em segundo grau com agravante de crime de ódio, após espancar Lal com tanta violência que ela quebrou "praticamente todos os ossos do rosto" e pode perder a visão permanentemente, de acordo com o canal local WPBF.

O ataque ocorreu enquanto Scantlebury, que estava sob custódia involuntária por uma crise de saúde mental conhecida como "Baker Act", estava em uma cama no terceiro andar do hospital. Testemunhas relataram que ele saltou da cama e começou a agredir Lal repetidamente com os punhos. A violência foi tão extrema que a enfermeira teve que ser transportada de helicóptero para uma unidade de trauma. O relatório policial descreveu que "praticamente todos os ossos do rosto da vítima estão quebrados, e ela provavelmente perderá a visão em ambos os olhos".

A filha de Lal, Cindy, descreveu o choque ao ver a mãe após o ataque. "Eu não conseguia reconhecê-la. Ambos os olhos estavam inchados, ela estava intubada, todo o lado direito do rosto estava inchado, com múltiplas fraturas e sangramento no cérebro", disse.

 

Crime de ódio?

Após a agressão, o sargento Beth Newcomb, do xerifado do condado de Palm Beach, testemunhou que Scantlebury fez comentários racistas, dizendo: "Indianos são maus" e "Acabei de espancar uma médica indiana". Por causa dessas declarações, as autoridades adicionaram a acusação de crime de ódio às charges contra ele.

Scantlebury conseguiu fugir do hospital após o ataque, mas foi capturado enquanto corria em uma rodovia. Sua esposa, Megan Scantlebury, declarou em tribunal na quinta-feira que ele vinha apresentando comportamento paranoico nos dias anteriores ao incidente. "Ele achava que havia pessoas tentando machucá-lo, que nossa casa estava grampeada, que estavam ouvindo nossas conversas. Ele pensava que eu estava envolvida e que os vizinhos também", disse ela.

 

Impacto e reações

O caso chocou a comunidade local e levantou questões sobre a segurança dos profissionais de saúde, especialmente aqueles que trabalham em unidades psiquiátricas. A agressão também destacou preocupações sobre crimes de ódio e violência racial, já que as declarações de Scantlebury sugerem motivação étnica.

Leela Lal, uma profissional dedicada com décadas de experiência, agora enfrenta uma longa e dolorosa recuperação. Sua família e colegas de trabalho pedem justiça e medidas para prevenir incidentes semelhantes no futuro. Enquanto isso, Scantlebury aguarda julgamento, com as acusações de tentativa de homicídio e crime de ódio podendo resultar em uma sentença severa.

O caso serve como um alerta sombrio sobre os riscos enfrentados por profissionais de saúde e a necessidade de maior proteção e apoio para aqueles que cuidam dos mais vulneráveis.

 

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