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Publicado em 11/04/2025 as 11:30am

USCIS emite alerta contra uso de documentos falsos após brasileiro ser acusado de vender Green Cards e cartões do Social Security

Imigrantes envolvidos em fraudes podem enfrentar prisão, multas altas e até deportação, adverte agência federal Fonte: Da redação


A agência de Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês) emitiu nesta semana um alerta severo à comunidade imigrante, após a prisão de um brasileiro acusado de vender documentos falsificados, incluindo Green Cards (cartões de residência permanente) e cartões do Social Security (Segurança Social).

O aviso foi publicado nas redes sociais da USCIS na segunda-feira (7), reforçando que fraudes envolvendo documentos imigratórios são crimes federais graves e podem resultar em prisão, multas elevadas e até deportação. “Pensando em vender documentos falsos? Pense de novo”, publicou a agência. “Você pode acabar no tribunal, enfrentar pena de prisão, multas, ou até deportação — como este cidadão brasileiro que foi preso por vender Green Cards e cartões do Social Security falsificados. Fornecer documentos falsos ao USCIS é fraude, e fraude pode resultar em banimento permanente dos Estados Unidos.”

O caso que motivou o alerta envolve Liene Tavares DeBarros Jr., cidadão brasileiro formalmente acusado pelo Escritório do Procurador dos EUA em Boston de transferência ilegal de documento ou elemento de autenticação — uma acusação federal grave. Segundo os documentos judiciais, Tavares DeBarros teria vendido, em outubro de 2024, um Green Card e um cartão do Social Security por US$ 250 a um agente disfarçado. Em dezembro do mesmo ano, ele teria vendido mais dois conjuntos de documentos falsos ao mesmo agente, por US$ 500.

A investigação foi conduzida pela Document and Benefit Fraud Task Force, uma força-tarefa especializada em fraudes de identidade e documentos liderada pelo Departamento de Segurança Interna (DHS), com apoio da USCIS.

Se condenado, o brasileiro poderá enfrentar até 15 anos de prisão, três anos de liberdade supervisionada e multa de até US$ 250 mil, além da deportação ao término da pena. O julgamento será conduzido por um juiz federal, que determinará a sentença final com base nas diretrizes de sentenciamento dos EUA. Até o momento, as acusações são apenas alegações formais, e o réu é considerado inocente até que se prove o contrário.

Especialistas em imigração reforçam que a apresentação de documentos falsificados ao USCIS — seja para vistos, residência permanente ou cidadania — pode acarretar sanções severas, incluindo banimento vitalício da entrada no país para não cidadãos.

O USCIS também incentivou o público a denunciar suspeitas de fraude e reforçou que todos os processos migratórios devem ser realizados por vias legítimas e legais. O alerta tem como objetivo não apenas punir, mas prevenir, educando a comunidade sobre os riscos e consequências de recorrer a meios ilegais na tentativa de regularização imigratória.

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