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Militares dos EUA passam a deter imigrantes indocumentados em área de defesa no Novo México

Da redação O Exército dos Estados Unidos recebeu autorização para realizar medidas de segurança reforçadas na New Mexico National Defense Area (NMNDA), incluindo a detenção temporária de imigrantes indocumentados que cruzarem ilegalmente essa área de fronteira. A decisão marca uma mudança significativa na atuação das Forças Armadas no território nacional, aproximando os militares de funções tradicionalmente exercidas por forças civis de segurança. De acordo com comunicado do Comando Norte dos EUA (USNORTHCOM), os membros da Joint Task Force-Southern Border (JTF-SB) agora estão autorizados a conduzir patrulhas terrestres e aéreas, monitoramento por meios fixos e móveis, instalar barreiras temporárias e, principalmente, deter e revistar imigrantes que invadam a área militar — uma prática até então restrita às forças de segurança civil. “Com essas novas autoridades, o Comando Norte garantirá que aqueles que entrarem ilegalmente na NMNDA sejam entregues à Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) ou a outros parceiros de segurança”, afirmou o general Gregory Guillot, comandante do USNORTHCOM. Os militares também poderão prestar assistência médica e controlar multidões até que os agentes da lei assumam a custódia dos detidos. A NMNDA é uma extensão da instalação militar de Fort Huachuca, e está sendo tratada como uma zona estratégica de segurança. Na última semana, o secretário do Interior, Doug Burgum, anunciou a transferência de quase 110 mil acres de terras federais para o controle do Exército por um período inicial de três anos. A medida integra os esforços da administração do ex-presidente Donald Trump para conter a imigração ilegal e o …


Da redação

O Exército dos Estados Unidos recebeu autorização para realizar medidas de segurança reforçadas na New Mexico National Defense Area (NMNDA), incluindo a detenção temporária de imigrantes indocumentados que cruzarem ilegalmente essa área de fronteira. A decisão marca uma mudança significativa na atuação das Forças Armadas no território nacional, aproximando os militares de funções tradicionalmente exercidas por forças civis de segurança.

De acordo com comunicado do Comando Norte dos EUA (USNORTHCOM), os membros da Joint Task Force-Southern Border (JTF-SB) agora estão autorizados a conduzir patrulhas terrestres e aéreas, monitoramento por meios fixos e móveis, instalar barreiras temporárias e, principalmente, deter e revistar imigrantes que invadam a área militar — uma prática até então restrita às forças de segurança civil.

“Com essas novas autoridades, o Comando Norte garantirá que aqueles que entrarem ilegalmente na NMNDA sejam entregues à Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) ou a outros parceiros de segurança”, afirmou o general Gregory Guillot, comandante do USNORTHCOM. Os militares também poderão prestar assistência médica e controlar multidões até que os agentes da lei assumam a custódia dos detidos.

A NMNDA é uma extensão da instalação militar de Fort Huachuca, e está sendo tratada como uma zona estratégica de segurança. Na última semana, o secretário do Interior, Doug Burgum, anunciou a transferência de quase 110 mil acres de terras federais para o controle do Exército por um período inicial de três anos. A medida integra os esforços da administração do ex-presidente Donald Trump para conter a imigração ilegal e o tráfico na região.

A jurisdição militar permitirá, segundo o Departamento do Interior, a proteção de recursos naturais e culturais sensíveis, ao mesmo tempo em que fortalece o apoio logístico e operacional à Patrulha de Fronteira.

Apesar do reforço, o Departamento de Defesa ressaltou que as prisões e ações legais permanecem sob responsabilidade de agentes civis e da Guarda Nacional em status não federalizado. A atuação militar é limitada a suporte e ações emergenciais em áreas sob jurisdição federal.

A mobilização atual é parte de uma série de ordens executivas emitidas durante o governo Trump, que designou o USNORTHCOM como liderança operacional na fronteira sul para uso das forças armadas em apoio ao controle migratório. Desde março, militares já atuam em missões de patrulha com foco em detecção e monitoramento ao longo da divisa com o México.

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