Publicado em 13/09/2013 as 12:00am
ONU, EUA e Rússia fazem acertos para Conferência de Paz sobre a Síria
ONU, EUA e Rússia fazem acertos para Conferência de Paz sobre a Síria
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A realização da Segunda Conferência de Paz sobre a Síria juntou, esta sexta-feira, em Genebra, os chefes da diplomacia norte-americana e russa ao enviado do Secretário-Geral da ONU e da Liga Árabe para o país.
A data para o
Após o encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, Lakhdar Brahimi destacou a importância do trabalho em
Nesta quinta-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, confirmou ter recebido uma carta de Damasco, dando conta da assinatura de um decreto pelo presidente sírio, Bashar Al-Assad. O documento prevê a adesão do país à Convenção de Proibição de Armas Químicas.
Conferência
Ao falar sobre a reunião, Brahimi considerou frutíferas as discussões desta sexta-feira no complexo das Nações Unidas na cidade suíça.
O representante manifestou a esperança de que a chamada Conferência de Genebra 2 sobre a Síria seja uma realidade.
Após confirmar o encontro agendado para finais deste mês, John Kerry sublinhou que as negociações sobre a destruição de armas químicas da Síria serão fundamentais para a convocação da Conferência de Paz.
Roteiro
Kerry destacou que o importante era que os EUA e a Rússia se tenham reunido "para traçar um roteiro sobre como ganhar o controlo da remoção e da destruição das armas químicas na Síria."
Já Sergey Lavrov, falou do trabalho do seu país com a Organização para a Proibição de Armas Químicas e com outros técnicos para garantir uma solução profissional e rápida da questão.
Comunicado de Genebra
O chefe da diplomacia russa reafirmou o compromisso de uma resolução pacífica para a crise síria, e disse ter sido "lamentável que por longo tempo, o Comunicado de Genebra não tivesse sido adotado pelo Conselho de Segurança.
Em Junho de 2012, o documento foi elaborado na conferência que juntou os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China, na qualidade de membros permanentes do órgão, além de países vizinhos da Síria.
A proposta inclui a formação de um governo sírio provisório com a participação de todas as partes envolvidas no conflito e mudanças na Constituição que tenham como base o diálogo nacional.
Fonte: www.uol.com