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Publicado em 21/03/2018 as 11:00am

Brasileiros realizam protesto em memória à vereadora assassinada no Rio

EM CAMBRIDGE (MA)

Brasileiros realizam protesto em memória à vereadora assassinada no Rio Manifesto reuniu centenas de pessoas.

No final da tarde desta segunda-feira (19), com uma temperatura de menos dois graus fahrenheit, mais de 200 pessoas se reuniam cerca de 200 pessoas em um protesto pacífico em memória à vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson, brutalmente assassinados no Rio de Janeiro no dia 14. O evento, organizado por um grupo de brasileiros estudantes da Harvard (Planejamento Urbano e Design, Direito, Governo, Literatura, História) e MIT, aconteceu no Harvard Yard, John Harvard Statue, em Cambridge (Massachusetts).

Os manifestantes seguravam cartazes pedindo o fim da violência no Brasil e chamavam a atenção das autoridades para o alarmante crescimento da criminalidade. Dados mostram que 56 mil brasileiros morrem violentamente todos os anos, a cada 15 segundos uma criança é abusada, entre outros.

Os cartazes diziam: “na tentativa de calar uma voz, milhares foram ampliadas”.

João Moraes Abreu, um dos organizadores, disse que ficou surpreso com a participação da comunidade. “Planejávamos algo pequeno, discreto, somente para dar voz àqueles que se sentiram incomodados com a tragédia que vivenciou o Rio de Janeiro na última semana. Mas fomos surpreendidos por algumas centenas de pessoas que apareceram. Brasileiros, não brasileiros, estudantes, não-estudantes, brancos, negros, homens e mulheres”, escreveu em sua página no Facebook.

Durante no manifesto, várias pessoas relataram suas histórias e experiências sobre a violência no Brasil. A cada história, as pessoas se emocionavam e a tristeza era geral, mas todos ficaram satisfeitos porque conseguiram plantar uma semente que pode ajudar a mudar o rumo de seu país natal.

Marielle cresceu nas favelas do Rio e como mulher, negra e lésbica, foi uma importante defensora dos direitos humanos de minorias, pobres, mulheres, negros, crianças, gays e comunidades em favelas. Ela lutava por uma política justa e participativa, com apoio direto da comunidade e era uma especialista em abuso e violência urbana, e condenava fielmente situações de injustiça social.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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