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Publicado em 8/05/2018 as 5:00pm

Trump não viajará a Jerusalém para abertura de embaixada e enviará Ivanka

Delegação dos EUA terá ainda Jared Kuschner, subsecretário de Estado e secretário do Tesouro. Presidente havia sugerido que iria participar de inauguração no dia 14 de maio.

Trump não viajará a Jerusalém para abertura de embaixada e enviará Ivanka Funcionário instala sinalização indicando sentido da Embaixada dos EUA, em Jerusalém, na segunda-feira (7) (Foto Reuters-Ronen Zvulun)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não viajará para Jerusalém para inaugurar a nova embaixada americana nessa cidade no próximo dia 14 de maio, mas enviará sua filha, Ivanka Trump, e seu genro, Jared Kuschner.

Segundo informou a Casa Branca em comunicado, a delegação americana estará dirigida pelo subsecretário de Estado, John Sullivan, e contará também com a presença do secretário do Tesouro, Steve Mnuchin.

A representação americana será completada pelo embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, e o assistente do presidente e representante especial para negociações internacionais, Jason Greenblatt.

Trump havia sugerido na semana passada que poderia comparecer à inauguração, mas finalmente mudou de ideia.

O presidente americano prometeu em dezembro do ano passado que transferiria a embaixada do seu país de Tel Aviv a Jerusalém, uma decisão que representa um desafio ao consenso internacional de não reconhecer nenhuma soberania na cidade até que israelenses e palestinos alcancem um acordo de paz.

Atualmente, nenhum país tem embaixada em Jerusalém, onde só mantêm consulados, por entender que isto significaria uma aceitação da soberania israelense da cidade, cuja parte oriental é considerada pela comunidade internacional território palestino ocupado por Israel.

Desde que o presidente americano reconheceu Jerusalém como capital de Israel e anunciou a transferência da sua embaixada, Honduras, Romênia, Guatemala e República Tcheca declararam publicamente que seguirão seus passos.

Os palestinos consideraram este ato uma provocação que desqualifica o governo Trump como mediador honesto no processo de paz palestino-israelense.

Desde então, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e outros representantes do grupo se negaram a reunir-se com a equipe negociadora americana.

Fonte: Por Agencia EFE

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