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Publicado em 14/06/2018 as 2:00pm

Dois deputados noruegueses indicam Trump para Nobel da Paz

Pedido surge após encontro de Singapura.

Dois deputados do Partido do Progresso norueguês, de extrema direita, defenderam nesta quarta-feira (13) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve receber o prêmio Nobel da Paz, depois da histórica cúpula com o líder da Coreia do Norte.

"O que está acontecendo é histórico, está em curso um processo que pode garantir a paz mundial no futuro. É um processo frágil, mas devemos fazer o que for possível para contribuir para que dê bons resultados. Penso que o podemos fazer garantindo o Nobel da Paz a Donald Trump", disse Per-Willy Amundsen ao canal televisivo público da Dinamarca, NRK.

Per-Willy Amundsen e Christian Tybring-Gjedde são deputados do Partido do Progresso, um dos três que integram o executivo de direita da conservadora Erna Solberg.

Os dois deputados reconhecem que não se assinou qualquer acordo vinculativo, mas realçaram que se definiram iniciativas para incentivar o desarmamento, autorizaram-se visitas e as manobras militares norte-americanas na Coreia do Sul foram reduzidas.

"Não seria a primeira vez que se daria a distinção a alguém envolvido num processo. Claro que devemos seguir [o assunto] com atenção, mas termos chegado onde estamos merece um Nobel da Paz", afirmou Per-Willy Amundsen.

Segundo o testamento de Nobel, entre aqueles que podem designar candidatos à condecoração da Paz estão catedráticos de universidades de Direito, História e Ciências Políticas, parlamentares, antigos laureados e membros de tribunais internacionais.

Para o prêmio da Paz de 2018 há 329 candidatos, dos quais 217 são indivíduos e o resto organizações.

No ano passado, o Nobel da Paz foi ganho pela Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN).

Trump e Kim Jong-un realizaram, na terça-feira (12), o primeiro encontro da história entre os líderes dos dois países, durante a qual se comprometeram a "construir um regime de paz duradouro e estável na península coreana".

Um simbólico aperto de mão iniciou a primeira reunião entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos, no seguimento da Guerra da Coreia (1950-53) e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.

Fonte: noticiasaominuto.com.br (Com informações da Lusa)

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