Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 3/07/2018 as 6:00pm

Governo da Colômbia e guerrilha ELN retomam último ciclo diálogo sob Santos

Novo presidente colombiano Iván Duque tomará posse no dia 7 de agosto.

Governo da Colômbia e guerrilha ELN retomam último ciclo diálogo sob Santos Rebelde do Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa da Colômbia, nas florestas do noroeste do país (Foto: Federico Rios/Reuters)

O governo da Colômbia e a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) retomam nesta segunda-feira (2) em Havana o último ciclo de diálogos sob a gestão do presidente Juan Manuel Santos, com dificuldades para um cessar-fogo e sem garantias para os compromissos, denunciou o grupo insurgente.

Segundo um comunicado do ELN, a delegação do governo não garante a "reciprocidade das duas partes no cumprimento dos acordos" e tampouco "a execução das transformações propostas no processo e acordadas na Mesa".

A última guerrilha ativa da Colômbia afirmou que "persistem divergências que impedem assinar um novo acordo de cessar-fogo bilateral".

Cada ciclo de conversação com o governo durou cinco semanas, o que neste caso coincidirá com o fim do governo de Santos e o início do mandato, em 7 de agosto, do direitista Iván Duque, um crítico das negociações.

Ivan Duque cumprimenta eleitores após ser eleito presidente da Colômbia (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)

Pena de prisão

Duque, herdeiro político do ex-presidente Álvaro Uribe, pede concentração com a verificação internacional da guerrilha e que esta interrompa suas "atividades criminais" para manter as conversas de paz.
Embora se declare a favor da reinserção social dos membros do ELN, considera que seus líderes devem ser penalizados judicialmente e não aceita que estes entrem para a vida política sem que antes cumpram uma pena mínima de prisão.

Também defende a revisão do acordo que desmobilizou e transformou em partido político a guerrilha das Farc em 2016, também negociado em Havana.

Fonte: Por France Presse

Top News