Publicado em 5/07/2018 as 5:00pm
Trump consultou seu gabinete sobre a possibilidade de invadir a Venezuela, diz imprensa americana
De acordo com fonte da CNN, a possível invasão do país latino-americano 'nunca foi uma opção iminente'.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, consultou, há vários meses, o seu gabinete sobre a possibilidade de invadir a Venezuela alegando questões de segurança nacional, informaram nesta quarta-feira (4) meios de comunicação americanos.
Embora não tenham sido revelados muitos detalhes desta conversa, se sabe que aconteceu meses atrás, já que Trump expôs esta opção durante um encontro com o secretário de Estado, Rex Tillerson, e o assessor de segurança nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, que já não fazem parte do Executivo.
De acordo com a emissora CNN, que cita fontes próximas ao presidente que pediram anonimato, Trump avaliou esta possibilidade em um dos momentos de maior tensão entre Washington e Caracas e usou questões de segurança nacional para defender esta medida.
Em todo caso, de acordo com a fonte, a possível invasão do país latino-americano "nunca foi uma opção iminente".
Em agosto do ano passado o presidente americano disse publicamente que não descartava uma "opção militar" para resolver a "muito perigosa confusão" que acontecia na Venezuela, imersa então em uma onda de protestos antigovernamentais que deixou mais de 120 mortos.
Apenas um dia depois destas declarações, Nicolás Maduro Guerra, filho do governante venezuelano, Nicolás Maduro, advertiu a Trump que o país caribenho responderia com "fuzis em Nova York" e tomaria a Casa Branca no caso de uma invasão militar americana.
A relação entre os Estados Unidos e a Venezuela se encontra especialmente abalada desde que Trump assumiu a presidência em janeiro de 2017.
Fruto desta tensa relação, nos últimos meses, a Casa Branca aplicou várias sanções contra funcionários e empresas venezuelanas e, inclusive, chegou a promover uma resolução para iniciar o processo destinado a suspender a Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Fonte: Por Agencia EFE