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Publicado em 13/12/2018 as 1:00pm

Justiça dos EUA condena ex-advogado de Trump a 3 anos de prisão

Michael Cohen foi sentenciado por crimes que incluem evasão fiscal e o pagamento de dinheiro para silenciar mulheres que pudessem comprometer a campanha de Trump às presidenciais de 2016.

Justiça dos EUA condena ex-advogado de Trump a 3 anos de prisão Michael Cohen

O ex-advogado do presidente norte-americano, Donald Trump, Michael Cohen, foi condenado nesta quarta-feira (12) a três anos de prisão por um juiz de Nova York por acusações de evasão fiscal, falso testemunho sobre a relação do presidente com russos e violação da lei eleitoral por ter comprado o silêncio de duas mulheres por ordem de Trump para não o prejudicar a campanha presidencial de 2016.

O juiz William Pauley III afirmou que o fato de Cohen ter fechado acordo de delação premiada "não apaga os crimes que cometeu" e ainda disse que o advogado "parece ter perdido o senso de moral". O ex-funcionário de Trump se declarou culpado das acusações e disse que sua "lealdade cega" ao presidente norte-americano o fez sentir-se no dever de acobertar seus "malfeitos". Trump, no entanto, pediu uma sentença pesada ao ex-funcionário, classificado por ele como "mentiroso".

Os crimes de Cohen incluem sonegação fiscal de US$ 1,4 milhão em sua companhia de táxis em Nova York, além de falso testemunho ao Congresso norte-americano sobre as datas das negociações das empresas do mandatário norte-americano para a construção de uma "Trump Tower" em Moscou. Cohen havia dito que as tratativas teriam terminado em janeiro 2016 quando, na verdade, só cessaram em junho, após as eleições primárias do partido republicano que definiram Trump como candidato à presidência.

Cohen também acobertou os casos extraconjugais do magnata republicano com a atriz pornô Stormy Daniels e a ex-coelhinha da Playboy, Karen McDougal, que receram milhares de dólares para manter segredo sobre as relações. O objetivo seria evitar um possível escândalo sexual que pudesse prejudicar a corrida de Trump à Casa Branca.

Fonte: ANSA

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