Publicado em 12/05/2020 as 12:00pm
Autoridades dos EUA entram em quarentena após exposição ao coronavírus
Pelo menos três entraram em contato com alguém que teve teste positivo
Três autoridades que orientaram a resposta dos Estados Unidos (EUA) à pandemia de covid-19 estão em quarentena, depois de entrar em contato com alguém que teve teste positivo para a doença, disseram os porta-vozes.
Um deles é Anthony Fauci, 79 anos, do alto escalão da equipe de resposta ao novo coronavírus da Casa Branca. O caso é considerado de risco relativamente baixo com base no grau de sua exposição, segundo um representante do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
Fauci, diretor do instituto, teve teste negativo para a infecção e continuará sendo monitorado regularmente, afirmou em comunicado.
Robert Redfield, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), "trabalhará remotamente pelas próximas duas semanas", após uma "exposição de baixo risco" na quarta-feira (6) a uma pessoa na Casa Branca que tem a doença, informou o CDC em nota.
Redfield tem 68 anos. Ele está "se sentindo bem" e não apresenta sintomas, acrescentou a nota.
Se for necessário ir à Casa Branca, Redfield seguirá as recomendações de segurança do CDC, como medir a temperatura, rastrear sintomas todos os dias, cobrir o rosto e distanciar-se, afirmou o CDC.
O comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), Stephen Hahn, que tem 60 anos, também está em quarentena por algumas semanas depois de entrar em contato com alguém que teve teste positivo para a doença, disse um porta-voz da FDA à Reuters.
Imediatamente, Hahn fez um teste para diagnosticar o vírus e os resultados foram negativos, disse o porta-voz da FDA também em comunicado.
Todas as três autoridades deveriam depor nesta terça-feira (12) a um comitê do Senado que examina as medidas que os estados e o governo federal estão adotando para reabrir empresas e escolas após o fechamento pelo coronavírus.
Agência britânica de notícias
Fonte: Kanishka Singh, Chris Prentice e Mike Stone - Repórteres da Reuters - Washington / Agência Brasil