Brasileira que vive nos EUA é acusada de aplicar golpe em família de criança com deficiência no Brasil

O grupo Globo revelou nesta semana um suposto golpe que teria sido aplicado por uma brasileira que mora nos Estados Unidos. De acordo com a reportagem, Amanda sofre de paralisia cerebral e sua mãe, Adenise do Vale, ficou empolgada quando descobriu um equipamento que iria ajudar no tratamento da filha de apenas cinco anos.

Ela comprou o equipamento e a cada dia, esperando pela encomenda, ficava mais esperançosa. Mas quando o produto chegou, na Apae de Arapoti, interior do Paraná, ela descobriu que não tinha nada a ver com a foto que era apresentada no site.

Ainda, segundo a reportagem, o valor da compra foi de R$ 1.800 (cerca de US $321) e foi arrecadado através de um mutirão que ganhou as ruas da pequena cidade. Insatisfeita com o resultado da compra, a mãe procurou ajuda jurídica e o advogado da Apae pediu explicações a Cynthia Mancini, a pessoa com quem havia negociado a compra.

Ele pediu que fosse enviado o restante do produto que aparecia na foto do site, mas ela teria se negado e afirmou que “a venda do equipamento era somente aquilo mesmo que foi enviado”.

A Apae entrou na Justiça e ganhou a causa e na sentença, o juiz determinou que Cynthia devolvesse o dinheiro. Mas até o momento, ela não cumpriu a determinação e não se pronunciou sobre o caso.

A reportagem destacou ainda que outras mães tiveram experiência semelhante a de Adenise. "Eu penso que se uma pessoa é capaz de dar o golpe em famílias que têm crianças com necessidades especiais, o quê que ela é capaz de fazer comigo, uma pessoa que tá denunciando”, disse uma das supostas vítimas que preferiu manter seu nome sob sigilo.

Após uma busca nas redes sociais e em sites de defesa do consumidor, foram encontradas mais de 40 reclamações semelhantes. A Polícia Federal não quis comentar o assunto e afirmou que há uma investigação em andamento.

A brasileira alegou que os produtos comprados foram enviados e culpou os clientes por não se informarem antes de efetuar a compra e acrescentou que a mercadoria ainda pode ficar retida se o imposto não for pago. Mas no site onde são vendidos os produtos, afirma que eles são livres de tarifa alfandegária. Ela desmentiu toda a acusação e disse que seu advogado tomará as medidas cabíveis para que tudo seja esclarecido.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.