Publicado em 11/09/2020 as 8:00am
Dezenove anos depois, ataques de 11 de setembro ainda gera medo e causa vítimas
No dia 11 de setembro de 2001, o mundo foi abalado pelos ataques terroristas nos Estados Unidos,...
No dia 11 de setembro de 2001, o mundo foi abalado pelos ataques terroristas nos Estados Unidos, principalmente às Torres Gêmeas que matou milhares de pessoas. Foram cenas marcantes, momentos que jamais sairão da memória e uma página da história que muitos queriam apagar de suas mentes. O sofrimento de pessoas ligadas diretamente às vítimas e até quem não as conhecia mostrou um mundo unido pela dor da perda.
Nesta sexta-feira, dia 11, vai completar 19 anos do corrido, mas mesmo depois de tanto tempo, as marcas não se apagaram e as cicatrizes continuam fortes, abalando o psicológico do povo norte-americano.
Milhares morreram, mas outras tantas pessoas sofrem com as sequelas. Pessoas registraram que foram diagnosticadas com câncer após inalarem a intensa nuvem de cinzas e resíduos tóxicos geradas pela queda das torres.
New York ainda não terminou de contar as pessoas que foram diagnosticadas com diversos tipos de câncer e outras doenças graves, sobretudo de pulmão, ligadas à nuvem tóxica que cobriu o sul da ilha de Manhattan por semanas.
As dezenas de milhares de bombeiros, socorristas, médicos ou voluntários mobilizados para o "Ground Zero", onde ficavam as Torres, foram os primeiros afetados. Já em 2011, um estudo publicado na revista científica The Lancet mostrava que estas pessoas enfrentavam um risco maior de desenvolverem algum tipo de câncer.
Um censo do WTC Health Program, programa federal de saúde destinado aos sobreviventes dos atentados, contabilizou cerca de 10.000 casos. Jaquelin Febrillet e Richard Fahrer fazem parte das pessoas "comuns" que trabalhavam ou residiam no sul de Manhattan quando ocorreram os atentados, uma categoria de pacientes que não para de aumentar.
Até os dias atuais, mais de 25.000 deles tinham se registrado no programa de saúde, duas vezes mais que em junho de 2016. Desses, cerca de 4.000 foram diagnosticados com câncer, sobretudo de próstata, mama ou pele.
E se espera que esta taxa aumente no futuro, em consequência do envelhecimento das pessoas expostas — os riscos de câncer aumentam com a idade — e a natureza de certos cânceres, como o de pulmão ou o mesotelioma, que demora de 20 a 30 anos para se desenvolver, afirmou David.
Foi neste contexto que o presidente Donald Trump ratificou, no fim de julho, uma lei que adiou de 2020 para 2090 a data limite para apresentar demandas a um fundo federal especial de indenização.
O fundo deve ser regularmente refinanciado, após ter esgotado seu orçamento inicial de US$ 7,3 bilhões, com uma indenização média de US$ 240.000 por doente e de US$ 682.000 dólares por pessoa que morreu nos ataques.
BRASILEIRO MORREU NA TORRE
Este atentado afetou também a família do médico Ivan Fairbanks Barbosa. Ele perdeu o filho, Ivan Kyrillos, que trabalhava no 105º andar do World Trade Center (Torres Gêmeas).
O médico lembra que quando viu os aviões atingindo as torres ainda manteve a esperança de nada ter acontecido com o seu filho, pois ele trabalhava no 105º e os aviões chocaram-se entre o 93º e o 99º. “Meu coração nutria uma esperança de que ele tivesse conseguido escapado”, fala.
Ele passou o dia inteiro diante da televisão, acompanhando noticiários sobre o atentado, na ânsia de ver o nome do filho entre os sobreviventes. “Pensava mil coisas, inclusive que ele não estaria no interior do prédio no momento do acidente”, continua.
Emocionado, o médico lembra que só conseguiu dormir no dia do atentado porque acreditava que o filho não estava entre os mortos. “Fiquei por três dias esperando me comunicar com ele e saber noticias boas”, fala ressaltando que a ficha não caía.
Quando os dias foram passando e as informações não chegavam, o seu coração começou a verter para o pior. Gradativamente a preocupação aumentava, devido a falta de comunicação com o filho. “Ficava imaginando se ele estava vivo, porque não me ligou”, fala acrescentando que sua única maneira de saber algo era através das emissoras de televisão.
Ivan conta que os planos do filho era trabalhar por um certo período em Manhattan para juntar um pouco de dinheiro e retornar para o Brasil com um futuro garantido. O rapaz vivia com a esposa, Valéria. “Na véspera do atentado ele me ligou falando da promoção que havia recebido e que iria assumir um departamento em um banco que cuidava da América Latina e Europa”, fala o pai emocionado.
O médico se recorda que uma vez visitou, com o filho, seis meses antes do 11 de setembro, a Torre Norte e brincou dizendo que era muito alto e que não o deixaria trabalhar ali “a não ser que tivesse uma asa delta”.
Apoiem os Pequenos negócios. Mantenha a economia girando!
ALPHA DENTAL- Fazemos canal, coroa, implantes, dentaduras, tratamentos cosméticos e muito mais. Estamos localizados no 701 Broadway, Somerville (MA). Tel: 617-764-1454
BACC TRAVEL- Oferecemos as melhores opções de viagem saindo de vários pontos e conexões em todas as cidades dos EUA. Estamos localizados no 362 Somerville Ave., Somerville (MA). Tel: 617-629-2222
L & B Agency- A equipe da L&B Agency, LLC, oferece serviços altamente profissionais por um preço sem comparação. Entre os trabalhos oferecidos estão contabilidade, imposto de renda individual e empresarial, notário público, aberturas de empresas, entre outros. Ligue para (617) 651-0719, e fale com Letícia, ou (617) 908-8186, e fale com Bárbara.
Fonte: Da redação