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Publicado em 29/09/2020 as 11:00pm

Primeiro debate é marcado por caos, discussões e interrupção de moderador

O primeiro debate presidencial entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe...

Primeiro debate é marcado por caos, discussões e interrupção de moderador Debate foi teve várias trocas de acusações entre os candidatos

O primeiro debate presidencial entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden começou com muito bate-boca e troca de acusações entre os dois candidatos, além disso o apresentador precisou intervir para acalmar os ânimos.

Trump interrompeu, inúmeras vezes, a fala de Biden sobre a indicação feita pelo presidente republicano à vaga na Suprema Corte; Biden, em contrapartida, acusou Trump de querer acabar com o Obamacare. Houve bate-boca e o moderador, o apresentador Chris Wallace, teve de intervir.

Antes das eleições, os dois têm ainda mais dois debates: em 15 de outubro, em Miami, na Flórida, mediado por Steve Scully, do canal C-SPAN, e incluindo perguntas de eleitores que estarão na audiência; e em 22 de outubro, em Nashville, Tennessee, com mediação de Kristen Welker, da NBC News, em formato semelhante ao desta terça-feira.

Já os candidatos a vice se enfrentarão apenas uma vez. Mike Pence e Kamala Harris irão debater no dia 7 de outubro em Salt Lake City, Utah, mediados por Susan Page, do USA Today, em nove segmentos de dez minutos cada.

Durante o debate, Trump disse que votos por correio colocam eleição em risco e afirmou que diversas cédulas foram encontradas jogadas perto de um rio. Para o republicano, é absurdo que os votos sejam contados até 10 de novembro, uma semana depois da eleição.

Biden sugeriu que aceitará o resultado da eleição quando os votos forem contados, aceno que o republicano não fez.

Com a questão racial nos EUA em debate, Trump e Biden trocaram acusações sobre declarações dadas e apoios recebidos de grupos. O republicano acusou o democrata de favorecer vândalos e "Antifas" — referindo-se a ativistas contra o fascismo sobre quem o presidente diz ser grupos de extrema esquerda. E o democrata relembrou quando Trump disse que "havia pessoas boas" entre supremacistas brancos que protestaram nos EUA em 2017.

Em relação à violência nos protestos, Trump repetiu o slogan de "lei e ordem", enquanto o Biden afirmou que defende "lei, ordem e justiça".

Sobre a reportagem do "The New York Times" que diz que Trump pagou apenas US$ 750 de imposto de renda em 2016, o presidente voltou a negar o conteúdo divulgado pelo jornal: "Eu paguei milhões de dólares em imposto de renda".

Em seguida, discutindo sobre a retomada da economia no pós pandemia, Biden disse que eliminaria os cortes de impostos feitos por Trump como estratégia para reaquecer as atividades.

Biden criticou Trump sobre a postura errática no início da pandemia, inclusive em relação com a China — um dos temas de política externa mais levantado nesta campanha. O presidente, então, respondeu que tomou uma atitude desde o início ao não permitir a entrada de provenientes do país asiático. Ele também criticou o rival porque o partido se opôs a essa medida.

O republicano também disse que o país está perto de ter uma vacina, e Biden respondeu que Trump não deveria falar sobre o tema uma vez que sugeriu aplicar desinfetante contra a Covid-19. "Você sabe que eu não estava falando sério", retrucou o presidente.

Eles também discordaram sobre a reabertura da economia e a obrigatoriedade do uso de máscaras. Trump acusa Biden de "querer fechar o país", enquanto o democrata afirmou que mais de 100 mil vidas podem ser salvas até janeiro se o distanciamento e o uso de máscara forem mantidos.

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