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Publicado em 6/10/2020 as 10:00pm

O "preço" da vaidade: Brasileira morre após fazer cirurgia estética no exterior

Várias brasileiras nos EUA também já faleceram em decorrência de procedimentos estéticos realizados em clínicas "indicadas" por amigos ou conhecidos

O Na busca por um preço mais baixo, muitas mulheres acabam fisicamente desfiguradas ou pagam com a própria vida, como ocorreu com Sheyza Ayala

Uma jovem de 22 anos identificada como Sheiza Ayala morreu na quinta-feira, 17 de setembro, em um hospital da cidade de Ponta Porã (MS), após realizar um procedimento estético em uma clínica do Paraguai. Segundo a TV Morena, Sheiza teria atravessado a fronteira entre Brasil e Paraguai, que está fechada por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), para fazer uma cirurgia nos glúteos (nádegas) em uma clínica que poderia ser clandestina na cidade vizinha de Pedro Juan Caballero.

Caso se repete nos EUA:

Nos últimos anos, várias imigrantes brasileiras que viviam nos EUA faleceram em decorrência de procedimentos estéticos realizados em clínicas "indicadas" por amigos ou conhecidos. Na busca por um preço mais baixo, muitas mulheres acabaram fisicamente desfiguradas ou pagaram com a própria vida.

Sheiza foi submetida ao procedimento no sábado (12) e deu entrada na unidade de saúde brasileira com falta de ar e dores no corpo no domingo (13). Ela passou 4 dias internada e morreu em decorrência de uma hemorragia (embolia) no pulmão.

Por causa da dificuldade de respirar, a jovem foi submetida a um exame para detectar contaminação por Covid-19, mas ele deu negativo. A polícia do Paraguai investiga o caso.
Além de esconder o procedimento, a estudante de Estética Sheyza Ayala, de 21 anos, também foi coagida a manter em segredo a aplicação de gel nos glúteos, feita em uma clínica clandestina em Pedro Juan Caballero. Essa é a afirmação da família da jovem que não sabia do procedimento e nem do mal-estar sentido pela menina ainda no dia da aplicação. Sheyza morreu na madrugada de quinta-feira (17), cinco dias depois do procedimento, as informações são da Campo Grande News. 

O pai da jovem está emocionalmente arrasado. Ao telefone, repete "linda, linda, minha filha era linda. Nunca tinha feito nada. Fez tudo escondido da gente", diz Diogo Ayala, que em seguida passa a ligação para o filho, Diego, conversar com a reportagem local.

Irmão mais velho de Sheyza, Diego, conta que a estudante foi para Pedro Juan Caballero no sábado (12(, sem falar nada para a família em companhia de uma amiga. "A gente não ficou sabendo de começo, porque a doutora responsável pelo local dizia que não era para ela falar para ninguém, que estava tudo normal e que nada ia acontecer", relatou o professor Diego Ayala, de 35 anos.

Depois do procedimento, Sheyza voltou para a casa da amiga, onde já começou a se sentir mal e pediu para que a família a buscasse. "E aparentemente estava tudo bem, ela não falou nada para a gente, porque estava sendo coagida a não falar nada. Ela confiou na pseudo médica", disse o irmão da jovem.

Ainda segundo o irmão, no sábado (12) ela acabou revelando que havia feito "um procedimento", mas sem detalhes. 'Fiz um procedimento normal, várias pessoas já fizeram e está tudo bem', ela disse e nós acreditamos até ver na segunda que não era nada normal", conta Diego.

Na segunda-feira (14), Sheyza passou a ter febre e muita falta de ar, foi quando a família a levou para o Hospital Regional de Ponta Porã. Sem saber que substância foi aplicada nem o local, familiares procuraram pela amiga que também teria feito o procedimento, mas ela não foi encontrada. "A própria amiga desapareceu, não nos deu nenhuma informação", relata. "Abandonaram ela", completa Diego.

No hospital, o irmão descreve que foram feitos exames para saber o que estava acontecendo e no dia seguinte, na terça (15), a estudante foi para a UTI onde ficou em coma induzido e ventilação mecânica. 

Sheyza Ayala passou 4 dias internada e morreu em decorrência de uma hemorragia (embolia) no pulmão

Risco de morte:

Há pelo menos uma década a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Mato Grosso do Sul vê como trágica a situação da fronteira, onde profissionais não habilitados oferecem promessa milagrosa a baixo custo e acabam levando pacientes a óbitos. O último caso, da estudante Sheyza Ayala, de 21 anos, reacende o alerta e a necessidade de buscar um cirurgião plástico para procedimentos. 

Sheyza morreu no final de setembro, no Hospital Regional de Ponta Porã, depois de passar por aplicação de hidrogel pela massoterapeuta paraguaia Danilda Victoria Ruiz Díaz Suarez, de 43 anos, em uma clínica clandestina, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A jovem chegou a ser socorrida do lado de lá da fronteira, mas com a gravidade do caso foi transferida para Ponta Porã.

Tesoureiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional MS, o médico cirurgião plástico, César Anibal Aguiar Benavides fala que o problema não é de agora. "Já estive como presidente da Sociedade duas vezes e devo dizer a você que este é um tipo de situação que enfrentamos há pelo menos 10 anos".

Para a Sociedade, a falta de esclarecimento por parte dos pacientes ou atração pelo baixo preço é o que leva brasileiros a cruzarem a fronteira. "Pacientes saem daqui para Bolívia ou no Paraguai para se submeterem a procedimentos estéticos, o que chama a atenção são as promessas de resultado, as armadilhas que vêm pela internet, prometendo muitas vezes algo que é uma imagem trabalhada", ou seja, alterada por programas de computador, destaca o médico.

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