Grupos da Califórnia intensificam esforços para combater a escravidão e tráfico de pessoas

Vários grupos de defesa, agências de aplicação da lei e outros oficiais discutiram as medidas que tomaram para combater a escravidão e o tráfico humano ao longo da fronteira e em todos os Estados Unidos. Representantes do Ministério Público, Departamento de Segurança Interna, Federal Bureau of Investigations, bem como a prefeita de São Francisco participaram da teleconferência na manhã de sexta-feira, dia 08, que coincidiu com o Dia Nacional de Conscientização sobre o Tráfico de Seres Humanos, que ocorre nesta segunda-feira, dia 11.

Na verdade, janeiro de 2021 foi designado como Mês Nacional da Prevenção da Escravidão e do Tráfico de Pessoas.

A prefeita de São Francisco, London Breed, falou sobre as políticas e medidas que sua cidade está implementando para reduzir o número de vítimas. “Todos os nossos inspetores de saúde ambiental em nosso departamento de saúde pública serão treinados para reconhecer os sinais de tráfico humano durante suas inspeções em hotéis, restaurantes, bares e outros locais”, disse. “Eles serão obrigados a relatar suas descobertas imediatamente ao nosso Departamento de Polícia para uma investigação”.

Breed também falou sobre placas que estão sendo instaladas no aeroporto de São Francisco para ajudar as vítimas a se libertarem de seus raptores. “Essas placas em vários idiomas foram instaladas em mil portas de box de banheiro nos restaurantes do Aeroporto Internacional de São Francisco”.

Breed e outros estão incentivando as pessoas a aprenderem sobre o tráfico de seres humanos e como identificar os sinais de tráfico. Eles disseram que também é o momento de espalhar o assunto em locais de trabalho, igrejas, escolas e entre familiares e amigos.

As vítimas de tráfico são frequentemente atraídas para outro país por falsas promessas e depois de descobrirem que foram enganadas, não conseguem confiar facilmente em outras pessoas. Elas ficam com medo da polícia e demais autoridades, sentem medo do traficante, acreditando que suas vidas ou a vida de membros de sua família estão em risco se eles escaparem, exibem sinais de trauma físico e psicológico, por exemplo ansiedade, falta de memória de eventos recentes e hematomas.

Eles também sentem medo de contar aos outros sobre a situação deles. A grande maioria não sabe que foram traficados e acredita que está simplesmente em um péssimo trabalho.

As vítimas pensam que estão em dívida com alguém.

O objetivo dos esforços é divulgar um amplo material sobre o assunto e proporcionar meios para que as vítimas entendam que foram vítimas de tráfico humano e tenham como se libertar.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.