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Publicado em 15/02/2021 as 8:00pm

Pandemia: Brasileiros repatriados avaliam que teria sido melhor ficar na China

No início de 2020, o país asiático havia 34 mil casos confirmados e 718 mortes, enquanto o Brasil ainda não registrava nenhum contágio

Pandemia: Brasileiros repatriados avaliam que teria sido melhor ficar na China Logo no início da pandemia, brasileiros em diversas partes do mundo foram repatriados através de voos da Força Aérea Brasileira (FAB)

Em fevereiro de 2020, quando desembarcou do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea de Goiás depois de ter sido resgatada pelo governo brasileiro de Wuhan, na China, a modelo Adrielly Eger não poderia imaginar que estava deixando o primeiro epicentro da Covid-19 rumo a um dos países que viria a ser um dos mais atingidos pela pandemia. Na ocasião, enquanto no país asiático havia 34 mil casos confirmados e 718 mortes, segundo dados da universidade americana Johns Hopkins, o Brasil ainda não registrava nenhum contágio. Antes de ser repatriada ao lado de outras 33 pessoas, e depois de inúmeros apelos ao governo brasileiro, Adrielly ficou isolada num apartamento próximo ao hospital onde foram registraram os primeiros casos.

"Todos falam que, se soubéssemos como estaria hoje, não teríamos voltado para cá (Brasil)", diz a modelo natural de Santa Catarina, cuja carreira internacional parou completamente com as restrições de viagens. "Quando falaram que iam repatriar a gente, não tinha como não vir, precisava estar com minha família de novo depois de tudo que passamos".

Segundo a jovem, as medidas severas de controle da pandemia implementadas pelos chineses tornaram o país um lugar muito mais seguro para passar a pandemia do que o Brasil. E os números confirmam isso. Segundo a Johns Hopkins, atualmente, não há registros de casos ativos da Covid-19 na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital. Hoje, a China acumula pouco mais de 100 mil casos com 4.828 mortes, enquanto o Brasil bateu a marca de 9,7 milhões de contágios com mais de 236 mil óbitos.

Convencido por amigos e familiares a embarcar no voo da FAB, o professor Vitor Campos, natural de Minas Gerais, não tinha planos de regressar ao Brasil naquele momento, mesmo já estando na reta final do mestrado em linguística na Universidade de Huazhong, em Wuhan. E, apesar de ter conseguido concluir sua dissertação à distância, ele avalia que, estando na China, teria tido mais oportunidades de emprego. Com vários países fechando as fronteiras para o Brasil, ele vê dificuldades em fazer planos de voltar ao país asiático.

"Eles (chineses) tiveram coerência. Quando foi preciso, fecharam tudo, foram radicais. Aqui foi um caos total. Não havia conversa entre estados, municípios, governo. O presidente queria abrir, o resto queria fechar. Por isso a crise está se estendendo tanto tempo", avaliou Campos.
Foi essa diferença no modo como os governos locais e a população enfrentaram a pandemia que fez o treinador de futebol Marcelo Vasconcelos ter certeza de que tomou a decisão acertada ao não embarcar no avião da FAB há um ano. Natural de Santo André (SP), ele mora na China há 4 anos e acredita que o rigor do governo na aplicação de testes, medidas restritivas e multas a quem desrespeitasse o isolamento, além do engajamento da população, fez do país asiático um modelo no enfrentamento ao vírus:

"Os chineses se uniram, respeitaram regras, esse foi o grande diferencial. Desde maio aqui está tudo normal. Tem áreas que podem até ficar sem máscara, mas em ambientes de aglomeração é obrigatório. Há um controle alto, mas de forma educada, e todo mundo respeita. No Brasil, quando as mortes ficam abaixo de 1 mil se comemora", relatou.

O treinador conta ainda que outro fator foi determinante em sua decisão: o lado financeiro. Ele não via muita oportunidade de emprego no Brasil, que já vivia um cenário de crise econômica, agravada pela pandemia. Nas viagens a trabalho dentro da China, ele conta ainda que percebeu como a imagem do Brasil ficou afetada: "Tive discriminação por ser brasileiro. Nossa imagem está muito ruim".


Presidente é contra a vacina:

O Brasil tem o 2º maior índice de mortalidade por Covid do mundo, depois dos EUA, com mais de 236 mil mortes. Na quinta-feira (11), 1.452 mortes foram registradas, o maior número desde o final de julho de 2020. Entretanto, o governo brasileiro demorou para iniciar o processo de imunização dos 212 milhões de habitantes do país. O presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro, recusou a vacinação e foi ridicularizado por sugerir que a vacina da Pfizer pode transformar os vacinados "em crocodilos".

A vacinação começou na 3ª semana de janeiro de 2021 e mais de 4,5 milhões de vacinas foram administradas, mas houve sinais nesta semana de que cidades como Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) estavam ficando sem vacinas. Na quinta-feira (11), Bolsonaro pediu aos brasileiros que voltassem ao trabalho, apesar do agravamento da crise.

“Não adianta ficar em casa chorando; não vai levar você a lugar nenhum ”, disse Bolsonaro.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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