Publicado em 12/03/2021 as 9:00am
Brasileiro de 42 anos ficou em coma 17 dias em razão da COVID
Durante toda a pandemia, quantas vezes nós tivemos contato com amigos achando que "só" uma...
Durante toda a pandemia, quantas vezes nós tivemos contato com amigos achando que "só" uma pessoa ou outra não teria problemas? Quantas vezes tiramos a máscara enquanto estávamos no carro com um parente, colega de trabalho ou amigo, afinal "é uma pessoa que a gente já convive, não é? Que problema tem?"
E a resposta é: tem todo problema. E foi exatamente isso que aconteceu com Rogério Rocha, brasileiro que vive em Massachusetts e tem 42 anos. Ele não precisou ir em uma festa lotada, sair por aí tendo contato com muitas pessoas. Rogério trabalhava como Garçom, mas no início da pandemia, foi afastado e recebia seguro desemprego, logo, não estava saindo muito de casa. Entretanto, um dia precisou sair, junto com um amigo, e esse amigo havia tido contato com alguém que depois foi diagnosticado com coronavírus.
Como estava acostumado a ter contato com esse amigo em específico, ele entrou no carro sem máscara. Assim que entrou no carro o amigo contou do ocorrido e ele colocou a máscara, mas esse pouco tempo já foi o suficiente para ele ser contaminado. "Quando foi no dia 1° de Janeiro de 2021 eu senti dor nas costas e tive tosse. Dia 3 comecei a perder o paladar, então fiz o teste e deu positivo, aí eu fiquei em casa isolado", explica Rogério.
No dia 8, entretanto, ele percebeu que estava já sem conseguir respirar direito. Então ligou para o amigo, o mesmo do início da história, e pediu para ir para a clínica. "Enquanto meu amigo não chegava, eu estava com dificuldade até para vestir a roupa. Quando cheguei na clínica EBHC East Boston Health Center colocaram um aparelho rápido porque eu já estava pedindo ar, sem conseguir respirar", detalha.
Depois a situação piorou e ele precisou ser transferido para o Massachusetts General Hospital. Rogério ficou 17 dias em coma, e ele não é portador de nenhuma comorbidade, embora esteja acima do peso. "Foi muito difícil, tive muitos pesadelos, tive alucinações. Foi muito sofrimento. E o pior, não tenho parentes aqui nos Estados Unidos. Minhas irmãs privaram minha mãe do que estava acontecendo, até para não deixar ela desesperada, só quando acordei foi que eu liguei para ela e contei tudo", continua.
Quando ele acordou ainda precisou ficar uns 13 dias no hospital até ser transferido para a reabilitação no Spaulding Rehabilitation Hospital. No momento Rogério está recebendo atendimento médico em casa e dia 15 será vacinado. A sensação, de fato, é que recebeu uma segunda chance para viver. "A palavra realmente é gratidão. Só Deus para me salvar dessa. Mas também contei com muitos amigos, as pessoas fizeram vibrações, vaquinha, oraram, me senti muito acolhido e sou muito grato", afirma.
Depois de tudo que viveu, Rogério deixa um recado para todos que estão lendo essa matéria. "A culpa não foi de meu amigo, ele até me deu todo suporte necessário, me ajudou muito. A culpa foi minha que negligencei por ter muito contato com ele, achando que comigo não aconteceria. Inclusive me tornei diabético depois da COVID. Então usem máscara, se cuidem, a doença não é brincadeira", finaliza.
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Fonte: Camila Oliveira