Pandemia: New Jersey registra o 7º maior índice de desemprego dos EUA

Apesar das vidraças com placas de "procura-se ajuda" e empresas que oferecem incentivos para novos funcionários, o desemprego em New Jersey continua entre os mais altos do país. Empatado pela 7º maior taxa de desemprego do país com Washington DC, o Estado Jardim registrou o índice de desemprego de 7,5%, um salto de apenas 0,1% em relação a março, e recuperou 54% dos empregos perdidos devido à pandemia do coronavírus, de acordo com o April Bureau do relatório de estatísticas do trabalho.

A alta taxa persiste mesmo com a escassez de pessoal em restaurantes e lojas, deixando algumas empresas em pânico durante um momento crucial da recuperação. Entretanto, economistas disseram que há razões para a alta taxa de desemprego e para o contínuo "arrastamento" no Estado Jardim.

“Temos sido muito criteriosos em termos de reabertura e nosso crescimento de empregos, historicamente, na última década tem sido mais lento do que o da nação”, disse James Hughes, economista e professor da Rutgers University. “Não há uma resposta única para o índice mais alto, mas várias possibilidades e elementos que contribuem para isso”.

A pandemia do coronavírus prejudicou a economia de New Jersey muito mais do que outros estados, disse ele, o que significa que vai demorar mais e mais esforço para o estado se recuperar e "sair do buraco", observando que New Jersey tem sido mais lenta na suspensão das restrições do que estados outras partes do país. Entre os outros estados com alto índice de desemprego estão Califórnia, Nova York e Connecticut, que também foram os principais pontos do coronavírus no auge da pandemia.

Ele também apontou para a redução geral da força de trabalho; pois muitos pais foram forçados a ficar em casa devido à falta de creches, já que muitas escolas em New Jersey tinham um horário híbrido, e outros trabalhadores relutam em voltar devido a seus próprios temores e preocupações com a saúde. Embora as taxas de vacinação tenham ultrapassado 50%, os empregos com atendimento presencial ainda são vistos como mais arriscados.

Além disso, as pessoas que não procuram trabalho não são contabilizadas na taxa de desemprego, explicou Oliver Cooke, professor de economia da Stockton University. Além disso, também não há como calcular os trabalhadores cujas horas foram cortadas como resultado da pandemia.

“Esse é o problema da taxa de desemprego que torna tudo difícil durante o COVID; inicialmente, todas essas pessoas perdem seus empregos e, em seguida, há muito ‘quem está na força de trabalho e quem não?’ Porque, tecnicamente, para estar desempregado, você deveria estar procurando um emprego”, disse ele.

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