Mulher é condenada a 5 anos de prisão por fraudar imigrantes em Connecticut

Vanessa Roberts Avery, Procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Connecticut, anunciou que Khatija Khan, 41, de South Windsor, foi sentenciada pelo juiz distrital dos Estados Unidos, Stefan R. Underhill, em Bridgeport, a 60 meses de prisão, seguidos por três anos de liberdade supervisionada. A condenação foi por crimes de conspiração e fraude relacionados a um esquema que fraudou imigrantes que procuravam serviços de imigração.

De acordo com documentos judiciais e declarações feitas no tribunal, Khan e seu marido, Babar Khan, operavam a JLLAS CORP e de 2015 a 2020, eles recrutaram clientes que buscavam algum tipo de status imigratório, alívio ou benefício.

Muitos desses clientes eram imigrantes que residiam nos EUA sem status legal e tinham educação limitada, capacidade limitada de entender inglês e pouco ou nenhum conhecimento dos documentos que os Khans enviavam ao Departamento de Serviços de Imigração e Cidadania (USCIS, sigla em inglês).

Khatija Khan se apresentou como advogada com experiência em questões de imigração, embora não fosse. Ela e seu marido prepararam petições e solicitações para seus clientes que continham informações que os dois sabiam que eram falsas. Eles também fabricaram documentos falsos para apoiar as aplicações de seus clientes com o USCIS sem o conhecimento de seus clientes.

Muitos dos clientes dos Khans não receberam nenhum alívio do USCIS, apesar de pagarem quantias significativas de dinheiro.

Os dois foram presos em 19 de dezembro de 2019. Após sua prisão, Khatija Khan continuou a fraudar vários clientes.

As vítimas identificadas até o momento perderam pelo menos US$ 326.212 como resultado desse esquema.