Agente reencontra menina que ele ajudou a nascer próximo à fronteira dos EUA com o México

Da redação

Um oficial do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos se reuniu com uma jovem que ele ajudou há seis anos.

Era uma manhã fria de inverno em 8 de dezembro de 2016, quando o agente J. Lott estava no meio de um dia tipicamente movimentado no Porto de Entrada de San Ysidro, Califórnia, uma importante passagem de fronteira entre os EUA e o México, entre Tijuana e San Diego.

Enquanto as ruas do porto fervilhavam de viajantes e oficiais inspecionando seus veículos, Lott recebeu uma ligação de emergência sobre uma mulher em perigo.

Um técnico de emergência médica treinado, ele foi ao local e encontrou uma mulher grávida que estava entrando em trabalho de parto, de acordo com a agência em um comunicado à imprensa divulgado na quinta-feira passada.

"Eu apenas confiei no meu treinamento", disse Lott. "Eu sabia que se mantivesse a calma, a mãe, o pai e todos ao meu redor ficariam calmos”.

A bebê, chamada Alexa Garcia, nasceu pélvica, o que significa que sua cabeça estava posicionada para sair por último, adicionando perigo à pressão de dar à luz um bebê cercado pelo caos.

Depois que ela nasceu, a emergência aumentou quando todos perceberam que Alexa não estava respirando.

"Ela estava realmente azul, não estava respirando e não respondia", disse Lott. "Eu rapidamente apliquei compressões no peito, e depois de cerca de cinco ou seis, ela começou a chorar. Eu já estava de joelhos, e eu simplesmente cedi. Lembro-me de dizer a mim mesmo, continue respirando, baby, continue respirando, por favor".

Agora, cerca de dois meses antes de completar seis anos, Alexa e Lott se encontraram novamente, desta vez em circunstâncias muito descontraídas. Acompanhadas de seus pais e dois irmãos, e de Lott, que estava com sua esposa, as duas famílias compartilharam lembranças daquele dia. Eles também trocaram presentes.

Lott recebeu uma fotografia emoldurada de si mesmo segurando Alexa no dia em que a entregou, e Alexa recebeu um ursinho de pelúcia com um uniforme da Patrulha de de Fronteiras. “Acredito que Deus colocou um anjo em nossas mãos naquele dia, aquele anjo salvou a vida da minha esposa e do meu bebê”, disse o pai de Alexa durante a reunião.