Líderes religiosos exigem desculpas da cidade da Geórgia depois que policial foi suspenso devido à sua fé religiosa

Da redação

Líderes políticos e religiosos planejam entregar petições assinadas por dezenas de milhares de residentes exigindo um pedido de desculpas de uma cidade da Geórgia depois que um policial alegou que se sentiu pressionado a renunciar por causa de suas opiniões religiosas.

O ex-delegado Jody Hice, que agora atua como consultor sênior do presidente do Conselho de Pesquisa da Família, Tony Perkins, se juntará a vários pastores e a um chefe dos bombeiros de Atlanta. Ele, supostamente, foi demitido devido a sua fé.

A petição pede ao prefeito e à Câmara de Vereadores que peçam desculpas pelo tratamento dispensado ao ex-policial Jacob Kersey, 20, que deixou o departamento de polícia em janeiro depois de ter sido colocado em licença administrativa remunerada por se recusar a remover uma publicação pessoal no Facebook sobre sua crença cristã relacionada ao casamento.

"Deus projetou o casamento. Casamento refere-se a Cristo e à igreja. É por isso que não existe casamento homossexual", escreveu ele.

Kersey, cujos advogados do First Liberty Institute enviaram uma carta à cidade de Port Wentworth e seu departamento de polícia no mês passado, disse que a petição ultrapassou 30.000 assinaturas na terça-feira.

O policial não foi demitido, mas explicou como se sentiu compelido a renunciar depois de ser informado de que poderia ser demitido por futuras postagens nas redes sociais que outros poderiam considerar ofensivas.

“Histórias como a minha estão em alta. Precisamos estar preparados, e nossas congregações precisam estar preparadas”, disse ex-policial de Port Wentworth, Jacob Kersey

Dias depois que a renúncia de Kersey chamou a atenção nacional, o chefe da polícia de Port Wentworth, Matthew W. Libby, anunciou sua aposentadoria. "Este evento é importante porque quero garantir que o que aconteceu comigo não aconteça com os outros", acrescentou.