Publicado em 12/08/2023 as 9:00am
Mortos em incêndios florestais no Havaí chegam a 80
Da redação Um incêndio florestal que teve início na última terça-feira (8) em Maui, no...
Da redação
Um incêndio florestal que teve início na última terça-feira (8) em Maui, no Havaí, devastou a cidade turística de Lahaina, um local que recebe cerca de 2 milhões de turistas a cada ano, representando cerca de 80% dos visitantes da ilha.
De acordo com o relato da Reuters, milhares de pessoas estão agora desalojadas, e aproximadamente 1.000 edifícios foram reduzidos a escombros. O trágico balanço atual é de pelo menos 80 vidas perdidas, um número que se prevê que possa aumentar.
O governador Josh Green expressou que o cenário de "inferno", que transformou grande parte de Lahaina em "ruínas carbonizadas", representa o pior desastre natural já registrado na história do estado. Ele destacou: "Será necessário um esforço considerável ao longo dos anos para reconstruir Lahaina."
Green enfatizou que a escala dessa catástrofe supera até mesmo os eventos de 1960, um ano após o Havaí ter se tornado um estado americano, quando um tsunami causou a morte de 61 pessoas na Ilha Grande do Havaí.
As autoridades já começaram a planejar formas de abrigar as vítimas em hotéis e propriedades de aluguel frequentadas por turistas. Craig Webb, diretor executivo assistente da Convenção Batista do Pacífico do Havaí, descreveu o cenário dizendo: "Despertamos com imagens devastadoras dos incêndios catastróficos na cidade de Lahaina, na costa oeste de Maui."
Webb acrescentou: "Há incêndios também na porção sul de Maui, na região de Kihei, na área interior de Kula, e incêndios florestais na Ilha do Havaí (conhecida como Ilha Grande). Pedimos suas preces."
Esses incêndios florestais também têm causado estragos em outras partes do mundo durante este verão. Na Grécia, Espanha, Portugal e em outras partes da Europa, milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em evacuações de emergência.
No oeste do Canadá, uma série de incêndios lançou nuvens de fumaça sobre vastas áreas dos Estados Unidos, resultando em uma qualidade do ar prejudicada.
Os cientistas apontam que as mudanças climáticas, impulsionadas pela ação humana, especialmente a utilização de combustíveis fósseis, estão contribuindo para o aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos como esses incêndios. Esses especialistas há anos alertam os países sobre a necessidade de reduzir as emissões como um meio de evitar tais catástrofes climáticas.