Publicado em 16/08/2023 as 8:00am
Brasileiro suspeito de tentar matar uma mulher nos EUA e matar namorada no Brasil está detido na Colômbia
Alef foi preso pela Interpol nesse domingo (13), na Costa Rica, mas de acordo com as mais recentes informações, ele foi solto no dia seguinte.
A Polícia Civil de Minas Gerais estava aguardando a decisão judicial das autoridades da Costa Rica, para ser feita a extradição de Alef Teixeira de Souza, de 29, suspeito de matar a namorada, Rafaela Cristina Miranda, 34, em abril desse ano, em Ipatinga, no Vale do Aço. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (14).
Alef foi preso pela Interpol nesse domingo (13), na Costa Rica, mas de acordo com as mais recentes informações, ele foi solto no dia seguinte. Mas ele foi preso na mesma noite, desta vez na Colômbia. Agora, as autoridades deste país aguardam um pedido formal de extradição por parte da justiça brasileira.
Depois de, supostamente cometer o crime no Brasil, o primeiro país para o qual Alef fugiu foi o Uruguai. Depois, o suspeito foi para o Paraguai, e, por fim, para a Costa Rica, onde foi localizado pelos agentes locais e preso. Após a soltura, ele foi detido na Colômbia.
A polícia mineira acredita que Alef pretendia entrar nos Estados Unidos.
Além de Rafaela, Alef é suspeito de tentar matar pelo menos outras duas mulheres. Um dos crimes foi em São Paulo, há dois anos, mas a vítima sobrevive ao ataque. O outro teria sido nos Estados Unidos. As investigações apontaram que Alef drogou Rafaela, injetando cocaína na vítima, e depois asfixiou a mulher. Ele era considerado foragido da justiça.
O CRIME NO BRASIL
Rafaela Cristina Miranda Sales, de 34 anos, sofreu um destino cruel, com sua vida abruptamente interrompida em 28 de abril, em Ipatinga. A polícia civil aponta para indícios de que ela tenha enfrentado agressões prolongadas. O cenário da casa onde ocorreu a tragédia exibia sinais de uma luta intensa, com manchas de sangue e vestígios de uma batalha desesperada. Análises periciais adicionais revelaram que Rafaela também teria sido submetida a uma overdose antes de ser asfixiada.
O delegado Marcelo Franco enfatizou a estratégia de Alef, que usava seu charme para atrair suas vítimas, muitas vezes coabitando com elas. "Em um curto intervalo de dois anos após o incidente envolvendo a tentativa de homicídio de uma ex-companheira em São Paulo, ele agora está envolvido em um feminicídio consumado. Rafaela, a vítima, era mãe de duas crianças que, agora, se encontram órfãs. Esta prisão é um ponto crítico na prevenção do crime, já que, de outra forma, ele continuaria a deixar um rastro de vítimas", enfatizou o delegado.
Ao longo dos últimos meses, as investigações se desenrolaram com a colaboração de autoridades policiais em diversos países sul-americanos, culminando com sua captura e trazendo um vislumbre de justiça para esse caso sombrio.