Polícia prende neonazista em Orlando (FL)

Um neo-nazista e membro de um grupo extremista foi preso na Flórida, acusado de violar a nova lei estadual de incômodo público. A polícia alega que o indivíduo pendurou suásticas e faixas antissemitas em uma ponte próxima a Orlando, e estão em busca de outros três suspeitos envolvidos no incidente.

A lei, que foi assinada pelo governador Ron DeSantis em abril, proíbe que pessoas exibam ou projetem mensagens em propriedades sem o consentimento por escrito de seus proprietários. O governador argumentou que essa lei fornece às agências de aplicação da lei uma nova ferramenta para combater autores de incidentes antissemitas e aqueles que têm como alvo comunidades religiosas.

O comissário da FDLE, Mark Glass, agradeceu ao governador DeSantis por seu apoio à aplicação da lei e pela assinatura do HB 269, que concedeu às autoridades as ferramentas necessárias para prender o acusado, descrito como um "radical cheio de ódio".

O diretor executivo do Departamento de Segurança Rodoviária e Veículos Motorizados da Flórida, Dave Kerner, ressaltou que a prisão demonstra o compromisso do estado em proteger seus residentes de extremistas que buscam publicidade.

O suspeito detido, identificado como Jason James Brown, é acusado de vandalismo de primeiro grau, um delito criminal. Brown, de 48 anos, que a polícia alega ser membro do grupo antissemita "Order of the Black Sun", foi preso no Condado de Brevard.

O relatório de prisão de Brown aponta que um agente do Departamento de Aplicação da Lei da Flórida observou um vídeo online em que membros do grupo de ódio apareciam vestidos de preto ou com roupas estilo militar, fixando sinais e faixas na ponte Daryl Carter Parkway, próxima a Orlando, em 10 de junho.

De acordo com o agente, Brown e outra pessoa foram vistos pendurando uma bandeira com suástica na ponte, enquanto outros indivíduos instalaram uma bandeira e uma faixa com mensagens racistas e em apoio ao poder branco.

O agente acrescentou que um oficial do xerife do Condado de Orange, presente no local no dia do incidente, testemunhou Brown e os outros suspeitos pendurando os sinais cheios de ódio na cerca da ponte, visíveis para os motoristas que passavam pela rodovia interestadual 4, que segue na direção leste.

O agente da FDLE enfatizou que o ato de exibição dessas mensagens foi realizado de forma consciente e intencional, sem a obtenção do consentimento por escrito do Condado de Orange.

Brown foi preso em sua residência em Cape Canaveral na noite de terça-feira e posteriormente levado para uma prisão no Condado de Brevard. A FDLE não divulgou os nomes dos outros três suspeitos procurados, invocando uma "exceção de informações de inteligência criminal ativa".

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Fonte: Da redação