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Publicado em 20/09/2023 as 2:00pm

Conselho de Exportação de Madeira dos EUA se aproxima do mercado brasileiro

Imagem ilustrativa O American Hardwood Export Council (AHEC), órgão fiscalizador e...


Imagem ilustrativa

O American Hardwood Export Council (AHEC), órgão fiscalizador e fomentador no setor de madeiras nos Estados Unidos, acaba de lançar a versão em português do Guia para as Madeiras Duras Americanas Sustentáveis.

A primeira metade do Guia apresenta uma análise completa das propriedades, aplicações e credenciais ambientais dos EUA de espécies de madeiras disponíveis comercialmente. A segunda parte do livro fornece uma explicação simplificada do sistema de classificação da National Hardwood Lumber Association (NHLA), que é o padrão nacional da indústria madeireira de folhosa dos EUA e que compõe a classificação de exportação.

Para Michael Snow, Diretor Executivo Global do AHEC o Guia de Madeiras Duras Americanas Sustentáveis é uma ferramenta essencial para arquitetos, designers de interiores, fabricantes de móveis e qualquer pessoa interessada em usar materiais de qualidade e sustentáveis em seus projetos. “A nossa missão é não só promover a matéria prima em si, mas também oferecer de forma gratuita um guia educativo sobre sustentabilidade e informações técnicas sobre o uso dessas madeiras. Com o livro em português, contribuímos com o setor ao incluirmos um player importante como o Brasil”, explica.

Uma das principais vantagens do uso de madeiras duras americanas sustentáveis é a procedência responsável desses materiais. O AHEC tem se dedicado à gestão florestal sustentável, garantindo que a colheita de madeiras seja realizada de maneira ecologicamente correta, socialmente benéfica e economicamente viável.

Isso porque, de acordo com um levantamento para avaliação do ciclo de vida dessas espécies feito pelo AHEC, o carbono armazenado na madeira dura americana (do ponto de colheita a qualquer país do mundo) quase sempre excede as emissões de carbono associadas à extração, ao processamento e ao transporte. O AHEC trabalha para fomentar a comercialização dessas madeiras de modo que o impacto ambiental seja o menor possível.

Além das características de cada uma dessas madeiras como a aparência delas e o tempo de regeneração, o Guia pontua a propriedade mecânica e princiapais aplicações que são mencionadas para não apenas promover a espécie, mas indica formas de utilização, viabilizando assim o melhor e mais sustentável proveito do material. Para deixar o conteúdo ainda mais visual, o livro traz diversos projetos ilustrados e a história de cada design feito em diferentes partes do mundo.

Dentre as espécies de madeira dura mais indicadas para aplicações desde móveis até construção civil, veja alguns projetos feitos em madeira dura americana:

Carvalho Americano - Do volume florestal total dos Estados Unidos de madeiras duras americanas de 14,6 bilhões m³, a espécie com maior volume plantado é o carvalho americano que se subdivide em vermelho e branco. O carvalho é uma madeira amplamente utilizada na fabricação de móveis e na construção, e seu uso ainda se estende à produção de bebidas alcoólicas. Juntas, as duas variações do carvalho vermelho representam aproximadamente 22,3% de todo o volume de madeiras duras americanas comercializáveis plantadas - mais de 3,2 bilhões de m³ por ano. 

O carvalho vermelho (955,4 milhões de m³/ano), é uma espécie dominante nas florestas de madeiras dos EUA. Suas características físicas são marcadas pela boa resistência ao peso, o que a faz boa para fabricação de móveis, pisos, armários de cozinha e demais aplicações de carpintaria para áreas internas e, além disso, ainda apresenta um bom desempenho para uso em construção, através de paineis MLC. É, sobretudo, uma espécie-chave em muitos mercados de exportação para fabricação.

Yale School of Forestry & Environmental Studies 

A Yale School of Forestry & Environmental Studies (FES) se uniu ao escritório de arquitetura Hopkins Architects para reformarem a estrutura do Kroon Hall, com o objetivo de construir um dos prédios mais ecológicos do mundo. O resultado foi um hall projetado para usar 58% menos energia do que outro equivalente.

O prédio, que apresenta escadas e revestimentos das paredes internas em carvalho vermelho que contrastam com o concreto da construção, contou com madeiras da própria floresta da Yale, em Connecticut, manejadas de forma sustentável.

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