Publicado em 25/11/2023 as 10:00am
EUA registra doença misteriosa em mais de 200 cães
Da redação Desde agosto, o Departamento de Agricultura do Oregon (ODA) tem recebido mais de...
Da redação
Desde agosto, o Departamento de Agricultura do Oregon (ODA) tem recebido mais de 200 relatos de cães adoecidos, desencadeando uma investigação urgente para determinar a origem de uma misteriosa doença respiratória que está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos. A enfermidade já afetou centenas de animais em diversos estados, incluindo Colorado, Illinois, New Hampshire e Nevada.
Os sintomas apresentados pelos cães doentes são semelhantes à tosse do canil, manifestando-se com secreção nasal, febre, letargia, perda de apetite e tosse persistente. O que intriga os veterinários é a persistência dos sintomas, que ultrapassam o período típico de oito semanas associado a infecções respiratórias caninas convencionais.
Embora a doença geralmente não evolua para pneumonia aguda, em casos extremos, tem levado a óbitos, embora as autoridades não tenham divulgado o número exato de mortes confirmadas. Segundo informações da ScienceAlert, os antibióticos têm mostrado pouca eficácia, sugerindo a possibilidade de uma mutação do patógeno.
A origem específica da doença ainda não foi identificada, levantando questões sobre a natureza do agente causador – vírus ou bactéria. As autoridades de saúde animal do Oregon enfatizam a incipiência das informações, indicando que a mutação pode ser uma possível explicação.
Apesar da preocupação, os especialistas tranquilizam os proprietários de animais de estimação, destacando que a maioria dos cães saudáveis e devidamente vacinados apresenta sintomas leves e se recupera satisfatoriamente. Recomendações aos donos incluem evitar reuniões de cães e manter os animais afastados de áreas de uso comum, como parques, lojas e restaurantes. Em caso de sintomas incomuns, a busca por atendimento veterinário é essencial.
Os pesquisadores estão empenhados em analisar a infecção respiratória há cerca de um ano, e atualmente, estão conduzindo testes em amostras de todo o país para identificar a possível origem comum desses casos. Uma teoria em consideração é que o surto recente pode estar associado a alguma forma de mutação genética que aumentou a virulência do micróbio entre os cães. Importante destacar que não há evidências de risco de transmissão para humanos até o momento.