Professor é preso após supostamente ameaçar cortar cabeça de aluna muçulmana na Geórgia

Da redação

Um professor de uma escola de ensino fundamental na Geórgia, Benjamin Reese, 51 anos, foi preso sob acusações de fazer ameaças terroristas e crueldade contra crianças após supostamente ameaçar decapitar uma aluna muçulmana. O incidente ocorreu quando a aluna confrontou Reese sobre uma bandeira de Israel exibida em sua sala de aula, expressando ofensa pelas ações israelenses contra os palestinos.

Segundo relatos, Reese, professor de estudos sociais do sétimo ano na Warner Robbins Middle School, envolveu-se em uma discussão acalorada com a aluna, acusando-a de antissemitismo e proferindo ameaças. Testemunhas afirmaram que Reese gritou ameaças explícitas, incluindo declarações sobre cortar a cabeça da garota.

Reese foi preso em 8 de dezembro e subsequentemente liberado sob fiança, mas está proibido de se aproximar da escola ou da aluna envolvida.

O incidente gerou controvérsias e destaca as tensões crescentes em torno do conflito israelo-palestino. As objeções da aluna à bandeira de Israel e a extrema reação de Reese levantam preocupações sobre o impacto de conflitos geopolíticos em ambientes educacionais.

O Distrito Escolar do Condado de Houston declarou seguir um Código de Ética para Educadores e está comprometido em investigar e responder adequadamente a qualquer violação. Reese não esteve no campus escolar desde 7 de dezembro de 2023.

O caso se desenrola em meio a tensões globais aumentadas relacionadas ao conflito contínuo no Oriente Médio entre as forças israelenses e os terroristas do Hamas. Incidentes de antissemitismo e islamofobia têm sido relatados em todo o mundo desde o início do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.