Publicado em 9/01/2024 as 9:00am
Após 13 anos, polícia identifica mulher decapitada na Califórnia
Da redação Após uma busca que durou 13 anos, a polícia do condado de Kern, na Califórnia,...
Da redação
Após uma busca que durou 13 anos, a polícia do condado de Kern, na Califórnia, finalmente identificou uma mulher que havia sido brutalmente decapitada. Ada Beth Kaplan, de 64 anos, foi encontrada sem cabeça e sem os polegares em 29 de março de 2011, na Grapevine Vineyard, em Arvin.
O caso apresentava dificuldades, uma vez que a falta de técnicas avançadas de identificação por DNA impediu que as autoridades resolvessem não apenas esse, mas também outros dois casos similares. À época, os peritos realizaram uma análise post-mortem, revelando apenas que se tratava de um homicídio, mas sem conseguir determinar a causa da morte.
Diante da impossibilidade de identificar a vítima na época, os policiais sepultaram Ada Beth Kaplan como "Jane Doe" no Cemitério Union, em Bakersfield, Califórnia. Contudo, em fevereiro de 2020, o Gabinete do Médico Legista do Condado de Kern, por meio do inovador Projeto DNA Doe, conseguiu identificar outra vítima usando a genealogia, um campo científico que mapeia ligações biológicas entre indivíduos e gerações.
A reviravolta ocorreu em julho de 2023, quando as autoridades utilizaram o mesmo método para identificar a mulher decapitada. Dois familiares dela forneceram amostras de DNA para comparação, revelando finalmente sua identidade. Surpreendentemente, os parentes informaram que, à época do desaparecimento, não haviam registrado um boletim de ocorrência.
Apesar da resolução da identidade da vítima, os investigadores ainda enfrentam desafios ao tentar determinar a causa da morte e identificar um possível autor do crime. O mistério que envolve o brutal assassinato de Ada Beth Kaplan persiste, deixando questões não respondidas após mais de uma década de investigação.