Publicado em 14/01/2024 as 4:00pm
Pelo segundo dia seguido, os Estados Unidos atacam as forças rebeldes Houthis no Iêmen
Da redação Forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido estão unindo esforços para...
Da redação
Forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido estão unindo esforços para enfraquecer a capacidade bélica do grupo rebelde Houthi no Iêmen, que tem atacado embarcações com supostas ligações com Israel desde o ano passado. Os houthis têm apoiado o grupo terrorista Hamas em sua guerra contra os israelenses na Faixa de Gaza.
O Irã, que presta apoio militar aos rebeldes, elogiou as ações do Iêmen contra Israel. O ministro do Exterior iraniano afirmou que tais ações são louváveis, instando a Casa Branca a interromper imediatamente toda cooperação militar com Tel Aviv.
Na sexta-feira (12), durante sua agenda oficial na Pensilvânia, o presidente dos EUA, Joe Biden, rotulou os Houthis como um grupo terrorista, negando que os ataques contra os rebeldes representem uma guerra indireta com o governo iraniano. Biden declarou que o Irã não busca guerra com os Estados Unidos.
No sábado (13), membros do grupo Houthi realizaram exercícios militares no noroeste do Iêmen, lançando explosivos em alvos com as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos. O porta-voz Abu Jamai declarou que estão prontos para o sacrifício e para a batalha.
O ministro da Defesa do Reino Unido enviou uma mensagem ao governo iraniano, expressando a crescente impaciência mundial. Grant Shapps afirmou que o Irã deve interceder junto aos rebeldes Houthis e outros grupos armados apoiados pelo país para encerrar os ataques.
O enviado da ONU ao Iêmen, Hans Grundberg, manifestou preocupação com a escalada das tensões, pedindo moderação máxima de todas as partes envolvidas.
Na Faixa de Gaza, as forças de defesa de Israel eliminaram células do Hamas em Khan Younis, resultando na morte de 135 pessoas nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas. Os militares israelenses também conduziram uma incursão na Cisjordânia.
Neste domingo (13), o conflito entre Israel e o Hamas completa 100 dias, aprofundando ainda mais as complexidades geopolíticas na região.