Publicado em 30/01/2024 as 10:00am
Governo dos EUA diz que não quer guerra com o Irã, mas vai retaliar ataque que deixou três soldados americanos mortos
da redação O governo dos Estados Unidos declarou nesta segunda-feira (29) que não está...
da redação
O governo dos Estados Unidos declarou nesta segunda-feira (29) que não está buscando iniciar uma guerra com o Irã, mas promete retaliar o ataque com drone ocorrido na Jordânia que resultou na morte de três soldados americanos no último sábado (27).
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, enfatizou que os Estados Unidos não estão interessados em um conflito bélico, porém, ressaltou a necessidade de uma resposta ao ataque que resultou em fatalidades. Ele reforçou que o presidente americano Joe Biden tomará medidas em resposta ao ataque iraniano, assegurando que a reação será conduzida de maneira racional.
Este incidente marca a primeira vez que soldados americanos são mortos em um ataque desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro. Biden responsabilizou grupos militantes apoiados pelo Irã pelo ataque, destacando que as ações foram perpetradas por combatentes radicais operantes na Síria e no Iraque.
Apesar das mortes levantarem preocupações sobre uma possível escalada do conflito no Oriente Médio, a Casa Branca afirmou que os EUA não buscam uma ampliação do confronto militar na região. O governo iraniano negou sua participação no ataque, rejeitando as acusações feitas pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido de apoio a grupos militantes responsáveis pelo incidente.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, embora a Resistência Islâmica no Iraque tenha alegado, no domingo (28), ter realizado três ataques com drones contra bases na Síria, incluindo uma próxima à fronteira com a Jordânia.
O Comando Central dos Estados Unidos relatou que o ataque atingiu uma base de apoio logístico localizada na Torre 22, no nordeste da Jordânia, resultando em ferimentos para pelo menos 34 membros do serviço, sendo que oito deles precisaram ser evacuados do país.
Os governos do Bahrein e do Egito também se pronunciaram, condenando o ataque e destacando a importância da cooperação internacional na luta contra o terrorismo e na preservação da segurança das fronteiras.