Homem de NJ é acusado de brutal assassinato de ex-colega de classe

Da redação

David Shroitman, um homem de 27 anos de Nova Jersey, está enfrentando acusações de assassinato brutal depois que promotores afirmaram que ele elaborou um manifesto detalhado sobre como planejava matar Maryrose Fealey, sua ex-colega de escola e popular trabalhadora de caridade. O trágico incidente ocorreu do lado de fora da casa de Fealey, em Somerville, onde ela foi encontrada morta com 37 facadas. A polícia descobriu o corpo de Fealey em 30 de janeiro, com seu carro ainda aberto e pertences espalhados pelo gramado da frente.

Investigações posteriores revelaram que Shroitman estava vestido com luvas de látex enquanto limpava seu carro com água sanitária pouco tempo depois do crime. Emma Pallarino, advogada de Shroitman, mencionou seu histórico significativo de saúde mental, incluindo severas enxaquecas, durante uma audiência no Condado de Somerset.

Fealey e Shroitman frequentaram a mesma escola secundária e se formaram juntos em 2014, mas não há evidências de um relacionamento romântico entre os dois. Fealey, graduada pela Rutgers Business School, havia trabalhado no Naval Surface Warfare Center antes de se dedicar a causas relacionadas à dependência química, inspirada pela luta de seu irmão mais velho contra a mesma.

O assassinato chocou a comunidade local, levando amigos e parentes de Fealey a protestar fora do tribunal durante a audiência de fiança de Shroitman. Eles exigiram que ele permanecesse sob custódia, expressando sua indignação com cartazes que pediam "Justiça para Maryrose Fealey".

Ian Bockus, associado a organizações sem fins lucrativos com as quais Fealey estava envolvida, elogiou sua dedicação em capacitar jovens e indivíduos lutando contra a dependência. Ele enfatizou a importância de apoiar uns aos outros em tempos difíceis.

O juiz Jonathan Romankow concordou com a posição dos manifestantes, rotulando Shroitman como um "risco grave" para a comunidade e negando-lhe fiança. Shroitman enfrenta acusações que incluem assassinato, posse ilegal de arma, adulteração de provas e obstrução de captura. Ele está programado para comparecer ao tribunal novamente em 22 de março, enfrentando uma possível sentença de 30 anos à prisão perpétua se for condenado.