Mãe e namorado são presos por suspeita de tortura e abusar de criança até a morte em Washington

Da redação

Uma perturbadora história de abuso infantil chocou a comunidade de Airway Heights, com a prisão de Jared Reeves, de 32 anos, e Marie Collins, de 29 anos, por suspeita de agressão infantil, maus-tratos criminosos e cárcere privado. Segundo promotores, o casal é acusado de quase torturar o filho de sete anos de Collins até a morte.

Os detalhes sinistros do caso começaram a vir à tona quando um conselheiro da Sunset Elementary School alertou as autoridades sobre lesões inexplicáveis no rosto e uma significativa perda de peso que o menino apresentava após as férias de inverno. O conselheiro relatou que a criança estava sendo forçada a comer comida e beber leite retirados do lixo da escola.

Após uma investigação mais aprofundada, revelou-se que o menino havia sido vítima de abuso físico e tortura em seu próprio lar. Ele relatou a um assistente social do CPS que Reeves havia tentado matá-lo, sufocando-o até que ele mal pudesse respirar. Exames médicos posteriores confirmaram os horrores que o menino enfrentou: hematomas em todo o corpo, perda de peso extrema e sinais de trauma psicológico profundo.

A mãe, Collins, admitiu à polícia ter participado ativamente dos abusos, incluindo surras com colheres de metal e esquecimento de alimentar o filho por longos períodos. Ela e Reeves também forçaram o menino a dormir nu na banheira, sem cobertores, como punição por urinar na cama.

Reeves, por sua vez, confessou ter utilizado objetos como uma "pá de sexo" e um cinto para agredir o menino, além de admitir ter sufocado a criança até que ela quase perdesse a consciência.

O menino, submetido a uma série de abusos físicos e psicológicos, apresenta sérios danos emocionais e físicos. Os médicos alertaram que ele está em perigo iminente se retornar ao ambiente familiar e que precisa de cuidados e intervenções urgentes para se recuperar dos traumas.

O casal compareceu ao Tribunal Superior do Condado de Spokane na quinta-feira, com arraigamentos agendados para o dia 19 de março. A investigação continua em andamento, enquanto a comunidade busca entender e enfrentar o horror que essa criança enfrentou.