Publicado em 21/04/2024 as 3:00pm
Câmara dos Deputados dos EUA aprova projeto de lei para “banir’ TikTok
Da redação No sábado (20), a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou, por uma ampla...
Da redação
No sábado (20), a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou, por uma ampla maioria de 360 a 58, a favor do projeto de lei que obriga a ByteDance, empresa controladora do TikTok, a vender a plataforma em território americano. Caso não seja adquirido por outra empresa dentro de um ano, o aplicativo enfrentará um banimento no país.
Essa medida, que conta com apoio tanto do governo quanto da oposição, segue agora para o Senado. Se aprovada, será encaminhada ao presidente Joe Biden, que indicou sua inclinação para sancionar a regra.
Esta é a segunda vez que o projeto é aprovado na Câmara dos Deputados. Em março, os parlamentares haviam passado uma versão inicial do texto, que passou por modificações no Senado antes de retornar para a Câmara, onde foi novamente aprovado.
A principal alteração neste projeto, em comparação com a versão aprovada em março, diz respeito ao prazo estabelecido para a ByteDance se desfazer da rede social. Inicialmente, o prazo era de seis meses, mas o Senado concordou com a ampliação para um ano.
Os parlamentares acusam a rede social de fornecer dados de usuários americanos para o governo da China. O TikTok, por sua vez, nega as acusações e afirma que, caso tais dados sejam solicitados, não serão entregues. A empresa também já sinalizou que não concorda com uma venda forçada.
Em resposta à votação, o TikTok expressou sua desaprovação, afirmando que a Câmara dos Deputados está usando uma manobra para dificultar modificações no texto, vinculando a proibição da rede social a um grande pacote de ajuda para Israel e a Ucrânia.
A decisão da Câmara dos Deputados reflete a crescente preocupação com a segurança de dados e a influência estrangeira nas mídias sociais. Enquanto o TikTok enfrenta desafios legais nos Estados Unidos, o futuro da plataforma permanece incerto, aguardando os próximos passos no Senado e a decisão final do presidente Biden.