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Publicado em 21/07/2024 as 8:30am

Deputado Democrata exige renúncia da diretora do Serviço Secreto dos EUA após tentativa de assassinato de Trump

Da redação Após a chocante tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump durante um...

Da redação

Após a chocante tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump durante um comício de campanha na Pensilvânia, o deputado Brendan Boyle, do Partido Democrata da Pensilvânia, tornou-se o primeiro entre seus colegas de partido a exigir a renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle. O incidente, que ocorreu no último fim de semana em Butler, Pensilvânia, tem gerado ampla investigação sobre os protocolos de segurança e liderança do Serviço Secreto.

"Estou pedindo que a Diretora Cheatle renuncie imediatamente após o tiroteio do último fim de semana contra um candidato presidencial no oeste da Pensilvânia", declarou Boyle em um comunicado emitido no sábado. "As evidências que estão surgindo mostram falhas operacionais inaceitáveis", acrescentou, enfatizando sua perda de confiança na liderança do Serviço Secreto caso Cheatle opte por permanecer no cargo.

A tentativa de Trump, perpetrada pelo atirador Thomas Matthew Crooks de um ponto de vista elevado próximo ao local do comício, teve consequências trágicas. Um espectador do comício sacrificou sua vida protegendo sua família dos tiros, enquanto vários outros ficaram feridos, incluindo o próprio Trump, que sofreu ferimentos na orelha.

As críticas ao Serviço Secreto aumentaram após o incidente, especialmente em relação às falhas que permitiram que Crooks acessasse um telhado com vista para o local do comício. Líderes tanto republicanos quanto democratas manifestaram preocupações sobre a adequação das medidas de segurança para proteger figuras políticas e o público.

Enquanto alguns líderes republicanos, como o presidente da Câmara, Mike Johnson, e o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, ecoaram chamados por uma nova liderança no Serviço Secreto, a diretora Cheatle expressou sua intenção de permanecer no cargo. "Eu pretendo continuar", afirmou em entrevista à ABC News.

Em resposta à pressão crescente, o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, endossou publicamente o Serviço Secreto, afirmando ter "100% de confiança" em suas capacidades apesar da grave violação de segurança. O presidente Biden iniciou uma revisão independente das medidas de segurança nos comícios, com Cheatle prometendo total cooperação do Serviço Secreto e disposição para colaborar com a supervisão do Congresso.

Olhando para o futuro, os legisladores republicanos estão se preparando para investigações rigorosas sobre os eventos que levaram à tentativa de assassinato. Cheatle está programada para depor perante o Comitê de Supervisão da Câmara na segunda-feira, enfrentando demandas do presidente do comitê, James Comer, por transparência e responsabilização em relação ao que ele chamou de "falhas históricas de segurança".

Enquanto a nação lida com as implicações deste episódio alarmante, vozes de todo o espectro político estão unidas em busca de respostas e garantias de que tais falhas de segurança não se repetirão. As próximas audiências no Congresso estão posicionadas como um momento crucial para avaliar a responsabilidade e traçar um caminho para proteger figuras públicas e os processos democráticos.

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