Candidata Republicana e ex-policial de NYPD refuta alegações de conduta indevida

Da redação

No meio de sua campanha para um assento crucial no Congresso do Vale do Hudson, a ex-inspectora do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) Alison Esposito enfrenta uma controvérsia relacionada a alegações sobre sua conduta no passado. A polêmica surgiu na quinta-feira após a divulgação de documentos que revelaram que a cidade havia acordado o pagamento de $120.000 em duas ações judiciais envolvendo Esposito.

O primeiro processo remonta a 2016 e envolve alegações de que Esposito, junto com outro policial, deteve e revistou ilegalmente um bebê durante uma operação de prisão no Harlem. Segundo um depoimento, a detenção foi descrita como "maliciosa, ilegal e não baseada em um mandado". No entanto, a campanha de Esposito negou veementemente essas alegações. Ben Weiner, gerente de campanha de Esposito, classificou as acusações como "ridículas e imprecisas", afirmando que Esposito não teve contato com o bebê em questão. Em vez disso, Weiner sustenta que o incidente envolveu uma adolescente de 17 anos que interferiu na prisão de um criminoso perigoso, resistindo fisicamente aos esforços dos policiais.

O segundo caso, de 2003, envolve um processo separado movido por três mulheres da Filadélfia que foram detidas por policiais à paisana, incluindo Esposito, fora de uma loja de departamentos. As mulheres alegaram que Esposito "agrediu" uma delas e a algemou de forma excessivamente apertada. O processo acusou os policiais de privar as mulheres de sua liberdade. A campanha de Esposito novamente contestou essas alegações, sugerindo que os acordos legais foram feitos para evitar os altos custos do litígio, e não para reconhecer qualquer conduta imprópria.

A campanha de Esposito acusou seu oponente, o deputado Pat Ryan (D-N.Y.), de usar essas alegações para minar sua carreira de 25 anos na NYPD por interesses políticos. Weiner sugeriu que Ryan e seus aliados estão distorcendo os fatos para desacreditar Esposito e afirmou que a mídia de esquerda também está envolvida nesse esforço.

Ryan, que ainda não comentou sobre a controvérsia recente, já defendeu seu histórico contra acusações semelhantes anteriormente. Ele se posicionou contra alegações de que tornou o condado de Ulster uma área "santuário", esclarecendo que suas políticas ajustaram a cooperação com as autoridades de imigração sem endossar o status de cidade-santuário. Ryan também criticou as posições de Esposito sobre imigração e suas críticas à sua transição do serviço militar para a política.

Com a eleição se aproximando, ambos os candidatos estão destacando suas credenciais em aplicação da lei e serviços militares para atrair eleitores no distrito altamente disputado. Esposito continua a ressaltar seu serviço na NYPD como um testemunho de sua dedicação à lei e à ordem, enquanto Ryan defende seu histórico e busca contra-atacar as alegações feitas por sua oponente.

Essa controvérsia em andamento sublinha a batalha política mais ampla entre os candidatos, com cada lado aproveitando experiências passadas para moldar sua imagem pública e influenciar a percepção dos eleitores antes da crucial eleição.