Fontes identificam Ryan Routh, 58 anos, do Havaí, como suspeito de tentativa de assassinato de Trump

Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi identificado como o suspeito preso por supostamente apontar um fuzil AK-47 para o ex-presidente Trump enquanto ele jogava golfe, conforme informaram fontes policiais.

Routh frequentemente destacava suas ações de "bom samaritano" e defendia causas de esquerda nas redes sociais. De acordo com as fontes, agentes do Serviço Secreto o avistaram próximo ao Trump International Golf Club em West Palm Beach portando um AK-47.

Os agentes atiraram contra ele, mas Routh conseguiu fugir, sendo capturado mais tarde na rodovia I-95 pela polícia local.

Ele é dono da Camp Box Honolulu, uma empresa de construção de galpões que conta com poucas avaliações positivas. Embora sua conta no X estivesse inativa há um ano, ele fazia duras críticas a políticos como Trump e o presidente atual Joe Biden, além de celebridades como Bruno Mars.

Algumas de suas postagens são incoerentes, como uma em que se dirige ao dono do X, Elon Musk, insinuando a compra de um foguete. "Gostaria de comprar um foguete de você. Quero carregá-lo com uma ogiva e usá-lo contra o bunker de Putin no Mar Negro para acabar com ele. Você pode me passar um preço? Pode ser velho e usado, não precisa retornar", escreveu ele.

Routh também era apoiador de Vivek Ramaswamy e Nikki Haley, conforme demonstrado em uma postagem onde encorajava os candidatos republicanos a não desistirem. "Vocês não podem desistir. Devem continuar na disputa até o final. Lutem, sigam dando discursos e avancem até o dia da eleição, independente dos resultados. Não se rendam. Juntem-se à Nikki e continuem a lutar. Nunca desistam", escreveu ele.

Além disso, ele é um fervoroso defensor da Ucrânia e de Taiwan em seus respectivos conflitos contra a Rússia e a China. Em sua conta no X, afirmou que tentou "vender" a ideia de utilizar ex-soldados afegãos para lutar pela Ucrânia, mas, após ser recusado várias vezes, desistiu depois de seis meses.

Routh também visitou Kiev, onde declarou estar disposto a lutar na linha de frente, caso tivesse a chance.