Polícia oferece US$ 100.000 por pistas que levem à prisão de suspeito de tiroteio em massa no Alabama

da redação

No terceiro dia de investigações sobre o tiroteio em frente a uma discoteca local que deixou quatro mortos e 17 feridos, as autoridades oferecem uma recompensa de até US$ 100.000 por informações que levem a prisões.

O incidente ocorreu na noite de sábado, após as 23h, quando indivíduos armados desembarcaram de um veículo e abriram fogo contra pessoas do lado de fora da boate. A polícia declarou que o ataque foi direcionado a uma das vítimas fatais, com os demais sendo meros espectadores atingidos no fogo cruzado.

As vítimas foram identificadas como Anitra Holloman, 21 anos; Tahj Booker, 27; Carlos McCain, 27; e Roderick Lynn Patterson Jr, 26. Sheila Everson, tia de Booker, descreveu seu sobrinho como uma pessoa bondosa que não costumava frequentar boates. “Tahj era como um ursinho de pelúcia, a pessoa mais doce do mundo. Ele estava apenas celebrando com a família quando tudo aconteceu”, lamentou.

Em coletiva de imprensa na segunda-feira, as autoridades informaram que 12 dos feridos já receberam alta hospitalar. A investigação continua, em meio a um aumento alarmante de assassinatos em massa nos Estados Unidos, com 24 casos registrados em 2024, segundo o Arquivo de Violência Armada.

Katie Britt, senadora republicana do Alabama, expressou seu pesar em relação ao tiroteio, afirmando que “esse tipo de violência sem sentido não tem lugar na América”. Ela ressaltou o empenho das agências de segurança em identificar os culpados, mas não apresentou propostas para aumentar o controle de armas.

O prefeito de Birmingham, Randall Woodfin, pediu aos legisladores estaduais que restrinjam o acesso a rifles de alta potência e proíbam dispositivos como os “interruptores Glock”, que transformam pistolas em armas automáticas. “Estamos enfrentando uma dor imensurável como comunidade. Espero que os responsáveis por essa tragédia compreendam a profundidade desse trauma”, afirmou.

Com a comunidade ainda em luto, as autoridades esperam que a recompensa incentive testemunhas a se manifestarem, contribuindo para que justiça seja feita em nome das vítimas e de suas famílias.