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Publicado em 8/10/2024 as 8:00am

Mês nacional da adoção destaca memórias emocionantes de busca por identidade

Da redação Com a chegada do Mês Nacional da Adoção, em novembro, as emocionantes...

Da redação

Com a chegada do Mês Nacional da Adoção, em novembro, as emocionantes histórias de adotados que buscam suas origens biológicas ganham destaque. Um dado impressionante marca esse cenário: apenas 10 estados dos Estados Unidos permitem que registros de nascimento sejam acessados por adotados e seus pais biológicos. Para muitos adultos adotados no século 20, quando a adoção fechada era uma prática comum, essa limitação impõe um grande obstáculo para entender sua identidade e recuperar seu passado.

O novo livro de memórias de Janet Sherlund, Abandonada ao Nascer: Em Busca dos Braços que um Dia me Acolheram (Forefront Books; lançamento previsto para 7 de maio de 2024), mergulha fundo nesse desafio. Em uma narrativa profundamente tocante, Sherlund explora a dor emocional vivida pelos adotados e a busca incansável por suas raízes biológicas. Seu relato é um retrato fiel do trauma ligado à adoção e da determinação necessária para desvendar a verdade sobre o próprio começo.

O livro revela o lado oculto da adoção, muitas vezes marcado por luto e sofrimento não resolvido. “Espero que ele inicie conversas sobre os direitos dos que foram entregues para adoção, sobre a perda e o luto na adoção, sobre a biologia do pertencimento e da identidade, e por que o amor nem sempre é suficiente para apagar a dor,” afirma Sherlund.

Filha de pais adolescentes em uma época de grande sigilo sobre gravidezes fora do casamento, Sherlund descobriu que sua mãe optou por não contar ao pai sobre sua existência. Mais doloroso ainda, sua mãe nunca segurou a filha, nem olhou para o bebê ao nascer. Com apenas uma narrativa falsa fornecida pela agência de adoção, Sherlund embarcou em uma jornada cheia de contratempos, conexões familiares inesperadas e desilusões, que resultou em um relato profundamente pessoal, capaz de prender o leitor até a última página.

Formada pela Universidade de Colgate e moradora de Nantucket, Sherlund teve sua vida fortemente influenciada pela adoção. Suas experiências, desde sua atuação em conselhos de ONGs até a criação de sua própria família, foram moldadas pelas cicatrizes emocionais de ter sido entregue ao nascer. Através de suas memórias, Sherlund deseja conscientizar o público sobre as complexidades da adoção, defendendo o direito dos adotados de conhecer suas origens e destacando os efeitos duradouros da separação precoce na formação da identidade e do senso de pertencimento.

No contexto do Mês Nacional da Adoção, Abandonada ao Nascer surge como um lembrete oportuno e comovente da importância da identidade, da família e da resiliência necessária para superar as feridas mais profundas da vida.

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