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Publicado em 19/11/2024 as 2:00pm

Ayanna Pressley e o grupo das mulheres democratas condenam aumento da retórica odiosa e sexista online

Da redação A Congressista Ayanna Pressley (MA-07), Co-presidente de Política do Grupo das...

Da redação

A Congressista Ayanna Pressley (MA-07), Co-presidente de Política do Grupo das Mulheres Democratas, se uniu para condenar o aumento da retórica odiosa e sexista nas redes sociais, especialmente após os resultados das recentes eleições. A declaração, divulgada hoje, expressa preocupação com o crescente número de abusos direcionados a meninas e mulheres, além do uso crescente de linguagem misógina e prejudicial online.

“Como membros do Grupo das Mulheres Democratas, estamos profundamente alarmadas com o recente aumento de abusos online dirigidos a meninas e mulheres. Desde o Dia da Eleição, testemunhamos uma ascensão preocupante de retórica odiosa, sexista e misógina, incluindo o uso perturbador da frase ‘seu corpo, minha escolha’”, afirmou Pressley no comunicado.

O aumento do discurso de ódio não se limita às plataformas digitais, mas também se reflete nas escolas, com a propagação de insultos e ataques em ambientes educacionais. Pressley e o Grupo das Mulheres Democratas pediram que pais e administradores escolares se envolvessem em conversas significativas para ensinar as crianças sobre os perigos e a inaceitabilidade desse tipo de linguagem. “Encorajamos pais e administradores a envolverem-se em diálogos produtivos e a ajudarem todas as crianças a compreender que essa linguagem é ameaçadora e inaceitável”, afirmou o comunicado.

Proteção e Direitos das Mulheres

O Grupo reforçou seu compromisso com a proteção dos direitos das mulheres e a luta pela liberdade reprodutiva. “Juntas, afirmamos que toda mulher na América tem o direito de fazer suas próprias escolhas sobre seu corpo e seu cuidado de saúde. Para as mulheres e meninas de todas as idades em todo o país, seu corpo é exclusivamente seu. O assédio sexual e a violência nunca devem ser tolerados, e vocês merecem sentir-se seguras em sua escola, na sua comunidade e online. Este Grupo está com vocês”, disse a representante.

Pressley, que é sobrevivente de violência sexual, tem sido uma defensora implacável dos direitos das vítimas de abuso e pela liberdade reprodutiva. Ela tem trabalhado constantemente para promover justiça para as vítimas e garantir que seus direitos sejam respeitados, tanto no Congresso quanto na sociedade em geral.

Legislação de Apoio a Sobreviventes

Em julho de 2024, Pressley reintroduziu o projeto de lei Bringing an End to Harassment by Enhancing Accountability and Rejecting Discrimination (BE HEARD) in the Workplace Act of 2024, que visa fortalecer a responsabilização e rejeitar a discriminação no local de trabalho. A proposta visa garantir um ambiente de trabalho mais seguro para as vítimas de assédio e abuso, com foco na justiça para sobreviventes.

Além disso, em junho de 2024, a congressista renovou seus esforços por responsabilidade e soluções centradas nas vítimas, após os relatórios reveladores sobre um ambiente de trabalho tóxico na Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Na mesma época, Pressley enviou uma carta ao Bureau of Prisons (BOP) solicitando informações sobre a falha na administração do fechamento do Complexo Correicional de FCI Dublin e o abuso de mulheres durante sua transferência para outras instalações, além de questionar a gestão das investigações sobre abuso sexual cometido por funcionários da BOP.

Compromisso com a Proteção Contra a Violência Sexual

Pressley também é co-patrocinadora principal do projeto de lei H.R. 5388, que visa impedir o Secretário de Educação de reverter as proteções do Título IX para sobreviventes de abuso sexual nas escolas. Ela também é coautora da resolução H.Res. 560, que chama a atenção para a necessidade de um inquérito de impeachment contra o juiz da Suprema Corte Brett Kavanaugh, após novas alegações de má conduta sexual envolvendo o magistrado.

Em abril de 2019, após a aprovação da Lei de Reautorização da Violência Contra Mulheres (VAWA), Pressley homenageou sua mãe, Sandra Pressley, sobrevivente de violência doméstica. Ela também é a principal coautora de uma emenda ao VAWA que estabelece o primeiro programa de subsídios dedicado a apoiar sobreviventes LGBTQ+ de violência doméstica, violência no namoro, assédio sexual e stalking, que foi aprovada na Câmara dos Representantes em março de 2021.

Conclusão

A condenação do aumento da retórica misógina online é mais um passo no compromisso contínuo de Ayanna Pressley e do Grupo das Mulheres Democratas de lutar por um ambiente mais seguro e justo para as mulheres em todos os aspectos da sociedade. Ao denunciar a retórica odiosa e apoiar medidas que garantam a segurança e a justiça para sobreviventes de abuso, Pressley reafirma seu compromisso com as mulheres e meninas em todo o país, defendendo a proteção dos direitos fundamentais e a promoção de um futuro mais igualitário para todos.

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