Publicado em 1/12/2024 as 3:00pm
Polícia acusa três adolescentes por suposta agressão a jovem transgênero em Gloucester (MA)
Da redação A Polícia de Gloucester, Massachusetts, anunciou na última sexta-feira (29) a...
Da redação
A Polícia de Gloucester, Massachusetts, anunciou na última sexta-feira (29) a acusação de três adolescentes, dois de 17 anos e um de 16, por envolvimento em uma suposta agressão contra um jovem transgênero. O caso, que gerou indignação na comunidade local, foi resultado de uma investigação que durou meses.
De acordo com o comunicado oficial, a investigação foi conduzida por um investigador especializado em crimes de ódio. No entanto, as evidências coletadas não sustentaram a inclusão de acusações relacionadas a crimes de ódio. "Nosso departamento conduziu uma investigação meticulosa, completa e compassiva, e as acusações apresentadas são consistentes com as provas obtidas", afirmou o chefe de polícia de Gloucester, Edward Conley, na nota.
O incidente ocorreu durante uma festa em uma área arborizada na cidade de Gloucester, cerca de 60 quilômetros ao nordeste de Boston, em 30 de agosto. Segundo a mãe da vítima, Jasmine Tkaczyk, seu filho Jayden Tkaczyk, de 16 anos, sofreu uma série de agressões físicas que incluíram socos, chutes contra uma rocha e golpes no rosto. O adolescente também teria sido alvo de insultos homofóbicos durante o ataque.
"Um momento eu estava me divertindo, no seguinte eu estava no chão, sendo socado e chutado no rosto", disse Jayden à NBC News. "Eles repetiam o insulto com a letra F várias vezes enquanto me batiam e chutavam."
Jayden, que é um menino transgênero, afirmou que conhecia os agressores por meio do time de futebol americano da Gloucester High School, onde estudava.
Apesar das acusações apresentadas, o caso ainda precisa passar por uma audiência preliminar no Tribunal de Magistrados de Clark para determinar se há provas suficientes para dar prosseguimento ao processo judicial.
A mãe da vítima, Jasmine Tkaczyk, publicou anteriormente em suas redes sociais que seu filho sofreu fraturas no nariz em decorrência do ataque, mas sua postagem foi removida. Ela não respondeu a pedidos de comentários adicionais feitos pela imprensa.
A comunidade local aguarda com atenção o desdobramento do caso, que reacendeu o debate sobre o tratamento a pessoas LGBTQ+ e a importância de medidas efetivas contra violência motivada por preconceito.