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Publicado em 3/12/2024 as 1:00pm

Donald Trump promete o “inferno” no Oriente Médio se Hamas não libertar reféns até a sua posse

Da redação O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu uma resposta...

Da redação

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu uma resposta militar severa no Oriente Médio caso os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza não sejam libertados até a data de sua posse, em 20 de janeiro de 2025. A declaração foi feita nesta segunda-feira (2/12) por meio de sua rede social, Truth.

Trump criticou o que considera a falta de ação eficaz para a libertação dos cerca de 101 reféns ainda sob domínio do grupo palestino. “Todo mundo está falando sobre os reféns que estão sendo mantidos tão violentamente, desumanamente e contra a vontade do mundo inteiro, no Oriente Médio. Mas é tudo conversa e nenhuma ação”, afirmou.

O republicano impôs o prazo de sua posse como o limite para evitar uma retaliação militar dos EUA. “Se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, haverá TODO O INFERNO A PAGAR no Oriente Médio para aqueles no comando que perpetram essas atrocidades contra a humanidade”, alertou. Trump acrescentou que a resposta americana será mais severa “do que qualquer uma na longa e célebre história” do país.

Contexto e impactos

Os reféns foram capturados pelo Hamas durante o ataque ao território de Israel, em 7 de outubro de 2023, e transferidos para a Faixa de Gaza. Inicialmente, o número de cativos chegava a 250, mas a estimativa atual é de que 101 pessoas ainda estejam sob o controle do grupo.

As declarações de Trump geram tensão na política internacional, aumentando as expectativas sobre o papel dos Estados Unidos no conflito entre Israel e o Hamas. Além disso, o prazo estabelecido pelo presidente eleito cria um cenário de possível escalada militar em uma região já marcada por instabilidade e violência.

A postura de Trump reflete a linha dura que ele adotou em sua campanha eleitoral e aponta para um governo focado em ações contundentes na política externa, especialmente em relação ao Oriente Médio. Especialistas temem que a retórica possa agravar a situação e dificultar negociações para a libertação dos reféns.

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