Publicado em 19/01/2025 as 10:00am
Mulher é condenada a 6 anos de prisão pela morte de filho adotivo de 10 anos em Indiana
Da redação Uma mulher de 48 anos foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio de seu...
Da redação
Uma mulher de 48 anos foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio de seu filho adotivo, um menino de 10 anos, no estado de Indiana. Jennifer Wilson, que já havia se declarado culpada em outubro, recebeu a sentença na última sexta-feira (17). A decisão também determina um ano de liberdade condicional após o cumprimento da pena.
O incidente ocorreu em abril do ano passado, quando Dakota Levi Stevens, de 10 anos, fugiu de casa e buscou ajuda na casa de vizinhos. Segundo relatos divulgados pela imprensa americana, o menino pediu para ser adotado por eles, afirmando ter sido vítima de agressões por parte dos pais.
Ao retornar à casa, Jennifer tentou impedir que ele saísse novamente. De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Porter, a mulher deitou-se sobre o abdômen de Dakota por “vários minutos”, alegando no processo judicial que sua intenção era apenas contê-lo. Jennifer afirmou que não sabia se havia abordado o menino ou se ambos haviam caído no chão durante o incidente.
Quando Dakota parou de reagir, a mãe questionou se ele estava "fingindo". Após notar que as pálpebras do menino estavam pálidas, ela acionou os serviços de emergência.
Ao chegar ao local, os socorristas encontraram hematomas no pescoço e no peito de Dakota. Ele foi encaminhado a um hospital, onde foi declarado morto.
A autópsia determinou que a causa da morte foi asfixia mecânica, resultando na classificação do caso como homicídio. A promotoria argumentou que as ações de Jennifer foram desproporcionais e resultaram diretamente no óbito da criança.
A condenação de Jennifer Wilson reacendeu discussões sobre a segurança de crianças no sistema de adoção e os desafios enfrentados por famílias adotivas. Durante a sentença, o tribunal destacou a gravidade do caso, mas também considerou a confissão da ré e a ausência de antecedentes criminais ao estabelecer a pena.
Jennifer cumprirá sua sentença em uma prisão estadual e será submetida a monitoramento durante o período de liberdade condicional. O caso segue gerando comoção na comunidade local e entre defensores dos direitos das crianças.