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Publicado em 22/02/2025 as 6:00pm

Condenado à morte nos EUA escolhe pelotão de fuzilamento para execução

Da redação Brad Sigmon, um homem de 67 anos condenado à morte nos Estados Unidos pelo...

Da redação

Brad Sigmon, um homem de 67 anos condenado à morte nos Estados Unidos pelo assassinato dos pais de sua ex-namorada, optou por ser executado por um pelotão de fuzilamento. A execução está marcada para o dia 7 de março na Carolina do Sul, tornando Sigmon o primeiro preso a ser morto por esse método em 15 anos no país. A última execução por fuzilamento ocorreu em 2010, quando Ronnie Lee Gardner foi executado em Utah.

Sigmon está preso desde 2001, quando foi condenado por matar a facadas David e Gladys Larke, pais de sua ex-companheira. Após mais de duas décadas no corredor da morte, ele enfrentou a escolha entre a cadeira elétrica e o pelotão de fuzilamento. Seu advogado, Gerald King, descreveu ambas as opções como "igualmente monstruosas". "A menos que ele elegesse injeção letal ou pelotão de fuzilamento, ele morreria na antiga cadeira elétrica da Carolina do Sul, que o queimaria e o cozinharia vivo. Mas a alternativa é igualmente monstruosa", afirmou King à imprensa americana.

A Carolina do Sul reformou recentemente a câmara de execução para acomodar o método escolhido por Sigmon. De acordo com o Departamento de Correções do estado, a sala agora inclui uma cadeira específica para execuções por fuzilamento, posicionada em um canto distante da cadeira elétrica, que não pode ser removida. Três voluntários armados com rifles serão responsáveis pela execução.

O procedimento seguirá um protocolo detalhado: Sigmon usará um uniforme fornecido pela prisão e terá a oportunidade de fazer uma última declaração antes de ser amarrado à cadeira e ter um capuz colocado sobre a cabeça. Um pequeno ponto de mira será posicionado sobre seu coração por um membro da equipe de execução. Após a leitura da ordem de execução pelo diretor, os tiros serão disparados. Testemunhas poderão assistir ao ato, e um médico examinará o corpo para declarar a morte.

A Carolina do Sul recebeu autorização para realizar execuções por pelotão de fuzilamento em 2022, após dificuldades em adquirir os fármacos necessários para injeções letais. A decisão de Sigmon reacende o debate sobre os métodos de execução nos Estados Unidos, levantando questões éticas e humanitárias.

Chrysti Shain, porta-voz do Departamento de Correções da Carolina do Sul, recusou-se a comentar a escolha de Sigmon, limitando-se a confirmar os detalhes técnicos do procedimento. Enquanto isso, o caso continua a atrair atenção nacional, destacando as complexidades e controvérsias do sistema de pena de morte no país.

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