Publicado em 8/03/2025 as 3:00pm
Homem se declara culpado por operar helicóptero sem licença adequada na Flórida
Fonte: Da redação
Um homem da Flórida se declarou culpado por operar um helicóptero com passageiros sem a licença de piloto necessária, após uma investigação conduzida pelo Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês).
Ernesto Cordero, 54 anos, residente em Bradenton, enfrenta uma pena máxima de três anos de prisão federal. A data para a sentença ainda não foi definida.
De acordo com o acordo de delação, Cordero possuía uma licença de piloto estudante, que permitia que ele operasse seu helicóptero pessoal apenas com um instrutor ao seu lado ou voasse sozinho em determinadas circunstâncias. No entanto, a licença não autorizava Cordero a transportar passageiros. Para voar com passageiros, ele precisaria obter uma licença de piloto sem restrições, algo que ele nunca fez. Apesar das limitações, Cordero frequentemente operava o helicóptero com passageiros a bordo.
Em junho de 2024, a Federal Aviation Administration (FAA) recebeu uma denúncia após Cordero pousar seu helicóptero no Egmont Key State Park, próximo à costa de Tampa. Durante o pouso, um passageiro desembarcou e depois retornou à aeronave. No mês seguinte, a FAA recebeu outra queixa de que Cordero estava transportando pessoas em seu helicóptero a partir de uma doca atrás de uma residência em Marathon.
Após esses incidentes, a FAA descobriu que o helicóptero de Cordero estava pousando no Tampa Executive Airport. Ao ser abordado, Cordero admitiu que estava operando a aeronave e que havia um passageiro a bordo.
O caso foi investigado pelo ICE e a Homeland Security Investigations em Orlando e pela FAA, e está sendo processado pelo Procurador Assistente dos EUA, Michael J. Buchanan.
A operação de aeronaves sem a devida licença representa um risco significativo para a segurança pública, e este caso serve como um alerta sobre a importância de seguir as regulamentações aeronáuticas. A sentença de Cordero será determinada em uma data futura, enquanto as autoridades continuam a enfatizar a necessidade de cumprir as normas de segurança aérea.
