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Publicado em 4/08/2014 as 12:00am

Sofia entra para lista de transplante de órgãos dos EUA

A menina brasileira Sofia Gonçalves de Lacerda, de sete meses, que depois de uma luta judicial e intensa campanha para arrecadação de fundos que possibilitasse sua vinda a Miami

A menina brasileira Sofia Gonçalves de Lacerda, de sete meses, que depois de uma luta judicial e intensa campanha para arrecadação de fundos que possibilitasse sua vinda a Miami, para realizar um transplante de múltiplos órgãos que lhe permitirá continuar vivendo, acaba de ser incluída na lista de transplante de órgãos americana. Agora, a menina aguarda na fila por um doador compatível.

Sofia chegou a Miami no dia 2 de julho e desde então está internada no Jackson Memorial Hospital, por onde passou por uma série de exames, com o acompanhamento do médico brasileiro Rodrigo Vianna. Devido a síndrome de Berdon, a criança precisa do transplate de seis órgãos.

“Depois que ela está na lista, tem uma pontuação que indica o grau de necessidade para o transplante. Quantos mais pontos tiver, mais rápido se consegue um doador”, explica a mãe da bebê, Patrícia Lacerda, que ainda não foi informada da pontuação da Sofia na lista de transplante de órgãos.

A luta de Sofia

O drama de Sofia começou assim que a família descobriu a doença. O bebê nasceu com síndrome de Berdon, uma enfermidade rara que provoca problemas no intestino, na bexiga e no estômago. A situação dela causou comoção e mobilização em todo o país após uma campanha na internet.

Para sobreviver, a menina precisa de um transplante de três órgãos, avaliada em mais de $1 milhão de dólares. Desde que nasceu, ela já passou por três cirurgias, mas ainda necessita de atendimento especializado, que só pode ser feito nos Estados Unidos.

Ao descobrir a doença, a família pediu ajuda financeira de todas as formas para conseguir uma viagem até os EUA. A campanha “Ajude a Sofia” ganhou força nas redes sociais e atraiu “curtidas” e compartilhamentos de quase 580 mil pessoas.

Desde que nasceu, no hospital da Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, Sofia só saiu de lá para ser transferida para o Hospital Samaritano, em Sorocaba. A bebê nunca urinou ou defecou e só se alimenta por nutrição parenteral – quando uma solução manipulada pelo médico é aplicada diretamente na corrente sanguínea.

Após diversas questões judiciais, o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) determinou a transferência da menina para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde ela passaria por novos exames que confirmassem a síndrome de Berdon e a possibilidade de realizar o transplante no Brasil.

No entanto, a família recusou um novo procedimento cirúrgico, e médicos especialistas também atestaram que a tecnologia nacional não era avançada o suficiente para realizar o transplante com sucesso. Dessa forma, a menina foi novamente encaminhada para o Hospital Samaritano, de onde saiu para ser levada aos Estados Unidos.

Fonte: Redação Brazilian Times

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